Atualizações de mercado

Azul conclui reestruturação financeira

A Azul (AZUL4) concluiu a reestruturação de suas obrigações financeiras, abrangendo acordos com detentores de títulos, arrendadores e fabricantes. A companhia também liquidou a emissão de US$ 525 milhões em Notas Superprioritárias, com vencimento em 2030.

Produção de minério de ferro da Vale sobe 2% em 2024

A Vale (VALE3) fechou o 4T24 com produção de minério de ferro de 85,27 milhões de toneladas, uma queda de 4,6% frente a igual período do ano anterior. No total de 2024, a produção atingiu 327,675 Mt, 2% acima do resultado do ano anterior e em linha com o guidance (as projeções), de 328 Mt, para o período, divulgado em dezembro.

Ambipar capta US$ 400 milhões em green notes

A Ambipar (AMBP3) anunciou a captação de US$ 400 milhões em green notes no mercado internacional, com taxas de 10,875% ao ano. Levando em conta a cotação do dólar no fechamento da sessão de ontem, o montante equivale a R$ 2,35 bilhões.

PDG Realty aprova nova proposta de grupamento de ações

A PDG Realty (PDGR3) aprovou em AGE a proposta de retificação do fator de grupamento das ações da companhia. As ações serão agrupadas na proporção de 125 ações para 1. O prazo para que os acionistas ajustem suas posições será de 30 dias, com término previsto para 27 de fevereiro de 2025. 

Decisão de juros no Brasil

Nesta quarta-feira, 29, teremos a primeira decisão de juros de 2025, sendo a primeira comandada pelo novo presidente Gabriel Galípolo. As expectativas são de aumento de 1 ponto percentual, que levaria a Selic para 13,25% ao ano.

O Banco Central está subindo a Selic em razão das preocupações com a inflação em um cenário de dificuldade em alcançar a meta. O patamar que a Selic chegará e o tempo que ela permanecer elevada gera um custo de oportunidade aos ativos de risco.

Os últimos dados de inflação vieram pressionados em suas medidas subjacentes (a parte mais nuclear), a atividade econômica está aquecida e não temos boas sinalizações no fiscal. Sendo assim, a decisão do Copom deve corresponder às expectativas do mercado, com uma alta de 1 p.p.

Decisão de juros nos EUA

Nesta quarta, também teremos a primeira decisão deste ano do Federal Reserve, com expectativas de manutenção da taxa básica de juros (Fed Funds) em 4,50% a 4,25% ao ano.

A taxa de juros dos EUA é uma referência mundial para os investimentos, impactando os juros dos demais países, assim como o câmbio (pela influência do dólar), commodities, entre outras classes de ativos.

Os últimos dados de atividade dos EUA reforçaram a resiliência da economia americana, o que demanda cautela por parte do Fed em suas próximas atuações. Dessa forma, esperamos manutenção do Fed Funds neste dia 29, assim como na reunião de março. Um corte de 25 pontos na reunião de maio está condicionado à dinâmica dos dados neste primeiro trimestre.

Bolsa fraca fez o mercado de FIDCs explodir

Já que a Bolsa brasileira teve o pior desempenho do mercado global, as empresas decidiram diversificar as fontes de crédito para financiar suas operações. 

Os FIDCs apresentaram uma captação recorde de R$ 113,4 bilhões em 2024, superando o recorde anterior de R$ 84,7 bilhões em 2021.

Entre as suas vantagens, está o potencial de retorno superior aos fundos de crédito mais tradicionais. No entanto, entre as desvantagens estão o maior risco de crédito, liquidez limitada e complexidade maior do produto, uma vez que os FIDCs oferecem menos informações que debêntures, por exemplo. Sendo assim, conheça bem o produto antes de pensar em investir. No momento, a Nord não tem recomendações de FIDCs.

Abertura de mercado

Após as fortes altas do início da semana, o Ibovespa (-0,65%) fechou o último pregão em ritmo de correção, mesmo com os juros futuros em queda. Nesta quarta-feira, 29, à espera da decisão do Copom sobre a nossa taxa de juros (Selic), o índice futuro da bolsa brasileira abriu praticamente no 0x0.

Nos EUA, os índices S&P 500 (+0,92%) e Nasdaq 100 (+1,59%) fecharam a sessão de ontem subindo, recuperando as baixas do “DeepSeek Day”. Hoje, à espera do Fed, que também decidirá pela taxa de juros por lá, os índices futuros americanos continuam em movimento de alta.

Mercado futuro

  • Ibovespa futuro: 124.820 pts I +0,08%
  • S&P 500 Futuro: 6.106 pts I +0,15%
  • Nasdaq 100 Futuro: 21.688 pts I +0,49%
  • Dólar: R$ 5,87 I +0,13%

Indicadores

No Brasil, o BC divulga o Fluxo Cambial Estrangeiro, às 14h30, e a Selic, às 18h30.

Nos Estados Unidos, sai a Balança Comercial de dezembro, às 10h30, e os Estoques de Petróleo Bruto, às 12h30. O FOMC revela sua decisão sobre os  juros, às 16h.