Com a nova escalada do risco político e fiscal no Brasil, além de pressões e incertezas externas, a Bolsa brasileira encerrou o último pregão da semana (e do mês) em forte queda, com o Ibovespa caindo -1,60%, aos 122.799,13 pontos, baixa de -1.999,83 pontos.

No dia, o principal destaque negativo do índice foi a queda de -10,15% de Marfrig (MRFG3), enquanto o único destaque positivo ficou por conta da alta de +2,80% de Marcopolo (POMO4).

Nos EUA, após forte baixa no pregão anterior, as Bolsas americanas operaram em ritmo de recuperação no dia, com o S&P 500 em alta de +1,59% e o Nasdaq de +1,63%.  

No mercado de câmbio, o dólar segue subindo ante ao real, cotado agora aos R$ 5,88 (+0,91%). 

Fechamento de mercado 

  • Ibovespa: 122.799,13 (-1,60%)
  • S&P 500: 5.954,50 (+1,59%)
  • Nasdaq: 18.847,28 (+1,63%)
  • Dólar: R$ 5,88 (+0,91%)

Atualização do mercado

Copel (CPLE6) reporta queda no lucro líquido do 4T24

A Copel (CPLE6) reportou resultados abaixo das expectativas do mercado no 4T24, alcançando uma receita líquida de R$ 6,0 bilhões, representando um crescimento de +8%. O Ebitda foi de R$ 1,3 bilhão, baixa de -13%, enquanto o lucro líquido atingiu R$ 575 milhões, queda de -39%, com todos os resultados comparados ao mesmo período do ano anterior. Acesse a análise completa.

Cosan admite possibilidade de diluição em participação na Raízen 

A Cosan (CSAN3) avalia diluir participação na Raízen (RAIZ4) e venda total ou parcial dos ativos, com possível corte no portfólio de usinas. O diretor financeiro diz que, dada a alavancagem, a companhia não dispõe de capital para novos investimentos, segundo informações do Valor. 

Klabin (KLBN11) lucra R$ 543 mi no 4T24, alta de 47%

A Klabin (KLBN11) reportou resultados em linha com o consenso de mercado, com uma receita líquida de R$ 5,3 bilhões no 4T24, um crescimento de +17%, um Ebitda ajustado de R$ 1,8 bilhões, +8% de alta e um lucro líquido de R$ 543 milhões, +47% de alta, com todos os resultados comparados com o mesmo período do ano anterior. Acesse a análise completa.

Grupo GPS (GGPS3) reporta forte crescimento no 4T24

O Grupo GPS (GGPS3) apresentou resultados mistos no 4T24, com uma receita líquida atingiu R$ 4,1 bilhões, representando um avanço de +43% em relação ao 4T23, enquanto o Ebitda ajustado ex-IFRS16 somou R$ 389 milhões, crescendo +24% no mesmo período. Já o lucro líquido ajustado recuou -2%, para R$ 271 milhões. Acesse a análise completa.

Abertura de mercado

Mesmo com a pressão da forte queda nas ações da Petrobras (após reportar prejuízo no 4T24) e dos juros futuros em alta, o Ibovespa (+0,02%) fechou o pregão de ontem praticamente no zero a zero. Nesta sexta-feira, 28, o índice futuro da bolsa brasileira abriu no negativo.

Nos EUA, os índices S&P 500 (-1,59%) e Nasdaq (-2,75%) fecharam a última sessão em forte baixa, puxados por ações de tecnologia. Hoje, à espera dos dados de inflação ao consumidor (PCE), os índices futuros americanos abriram em ritmo de recuperação.

Mercado futuro

  • Ibovespa futuro: 126.130 pts I -0,25%
  • S&P 500 Futuro: 5.897 pts I +0,35%
  • Nasdaq 100 Futuro: 20.663 pts I +0,28%
  • Dólar: R$ 5,84 I +0,10%

Indicadores

No Brasil, o Banco Central informa as Estatísticas Fiscais de janeiro, às 8h30.

Nos Estados Unidos, o Department of Commerce divulgará a inflação PCE de janeiro, às 10h30.