Fusão entre Azul e Gol pode ser anunciada ainda este ano, aponta fontes
A fusão entre as companhias aéreas Azul e Gol voltou à pauta e pode ser oficializada ainda em 2024, segundo informações divulgadas pelo Pipeline, do Valor Econômico. A movimentação é vista como estratégica para consolidar o mercado de aviação no Brasil e fortalecer ambas as empresas, que enfrentam desafios financeiros. Com o anúncio preliminar previsto para este ano, os trâmites regulatórios devem ser encaminhados ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 2025.
O que levou à fusão entre Azul e Gol?
Nos últimos meses, as negociações entre Azul e Gol foram pausadas devido à renegociação de dívidas da Azul com seus credores. Porém, com a evolução desses acordos, a possibilidade de fusão reacendeu. A Azul está próxima de finalizar um novo acordo financeiro, com crédito sendo discutido com grupos norte-americanos. Além disso, a recuperação judicial da Gol também avançou, preparando o terreno para a possível união das duas gigantes do setor aéreo.
Quando a fusão será oficializada?
Fontes indicam que uma versão preliminar do acordo de fusão será anunciada ainda em 2024. Esse anúncio deve ser o ponto de partida para os trâmites regulatórios que, provavelmente, serão analisados pelo Cade no ano que vem. O governo federal já está ciente do andamento do processo, conforme relatos do Pipeline, o que demonstra a relevância do negócio no cenário nacional.
Qual o impacto da fusão no mercado de aviação?
A fusão entre Azul e Gol, duas das maiores companhias aéreas do Brasil, promete causar um impacto significativo no mercado de aviação. A união das empresas pode resultar em maior competitividade e eficiência operacional, fortalecendo a presença de ambas no mercado doméstico e internacional. Contudo, o acordo ainda dependerá de aprovação regulatória e da conclusão dos ajustes financeiros internos, tanto na Azul quanto na Gol, que ainda está em processo de recuperação judicial.
Se Azul e Gol unirem forças, a nova empresa teria quase dois terços do mercado, detendo mais de 60% dos passageiros domésticos.
Desafios e próximos passos
Apesar das negociações avançadas, a fusão ainda enfrenta desafios, especialmente em relação às dívidas das duas empresas. A Azul está negociando a troca de dívidas por ações, o que deve aliviar parte de suas obrigações financeiras. Por outro lado, a Gol está esperando sair do processo de recuperação judicial, previsto para o início de 2025, para que a fusão possa seguir adiante sem maiores obstáculos.
Conclusão: A fusão entre Azul e Gol tem o potencial de mudar o cenário da aviação no Brasil, criando uma empresa mais robusta e competitiva. No entanto, o processo ainda está em fase inicial, com detalhes financeiros e regulatórios a serem resolvidos nos próximos meses. O mercado acompanha de perto os desdobramentos deste importante acordo.