Ao longo dos últimos anos, a gestão passiva vem ganhando cada vez mais espaço nas carteiras dos investidores no mercado americano.

Pela primeira vez nos EUA, com a captação mais forte a partir da pandemia, os fundos passivos fecharam o ano de 2023 com mais patrimônio sob gestão do que os fundos ativos.

II Fonte: Morningstar Direct Asset Flows

O que é gestão passiva?

Nos fundos passivos e ETFs, o objetivo é seguir a rentabilidade de um índice de referência (benchmark), como o S&P 500 nos EUA e o Ibovespa no Brasil. Vale ressaltar que existem diversos outros benchmarks que podem ser usados, como CDI, IPCA, Nasdaq, entre outros.

Enquanto os ETFs são negociados em bolsa, os fundos passivos são comprados via plataforma.

Além disso, as taxas cobradas pela gestão ativa são menores que na gestão ativa.

O que é gestão ativa?

Já na gestão ativa, o objetivo principal é superar os índices de mercado, com os gestores explorando as suas convicções.

As taxas cobradas nesses fundos costumam ser maiores, então quanto menos resultado o fundo gerar, mais os custos pesam para o investidor.

O que está por trás dessa trajetória?

Historicamente falando, os fundos ativos americanos têm dificuldade de superar o S&P 500, bolsa americana mais comum de ser utilizada como benchmark (índice de referência).

Soma-se a essa dificuldade de gerar alfa (retorno acima do benchmark) o fato de os fundos ativos terem uma estrutura de custo mais elevada, o que recai sobre os investidores através de elevadas taxas de administração comparadas aos baixos resultados apresentados.

Muitas vezes, quando um fundo americano ativo está indo bem, essa rentabilidade é proveniente do acerto sobre um setor específico, como o setor de tecnologia, que vem se mostrando o destaque ao longo dos últimos anos.

A questão é que, ao surfar um determinado setor, essa performance pode ser replicada por meio de ETFs, que são uma maneira mais simples e barata de ficar exposto ao mercado.

O gráfico abaixo mostra o saldo do fluxo dos fundos ativos menos os fluxos dos fundos passivos. Ou seja, quando a barra está abaixo de zero, significa que a captação líquida dos passivos superou a dos ativos naquele determinado ano.

Até o ano de 2013, o mercado de bonds ativos vinha ganhando mais espaço, mas desde então foi sendo superado pelos passivos em todos os anos até os dias de hoje.

Enquanto isso, desde 2005, os fundos passivos de ações vêm recebendo mais fluxos do que os ativos, especialmente nesse processo de recuperação da bolsa americana pós-pandemia dos últimos três anos.

II Fonte: Morningstar Direct Asset Flows

Vale a pena investir em fundos internacionais?

A dinâmica acima reflete a dificuldade de encontrar um fundo internacional que de fato valha a pena para o portfólio dos investidores, dadas as dificuldades de geração de performance acima dos índices de referência em um mercado com menos assimetrias de informação.

Na série do Nord Fundos, recebemos constantemente perguntas relacionadas a “vale a pena aplicar nesse determinado fundo que só investe no mercado dos Estados Unidos?”

Sempre estamos investigando e marcando conversas com esses tipos de fundos para buscar um que realmente faça sentido. Se tivermos sucesso em encontrar um interessante, com certeza poderá fazer parte da carteira.

Por enquanto, quando se trata de mercado internacional, temos uma maior preferência por aqueles que conseguem dosar as suas alocações internacionais com as suas posições no mercado doméstico e, inclusive, temos alguns fundos com essas características entre as nossas recomendações.

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