A gestora QR Asset divulgou nesta terça-feira, 20, que o lançamento do seu ETF de Solana será na próxima quarta-feira, 21, com encerramento da oferta pública previsto para a próxima sexta-feira, 23. 

A listagem na B3 está prevista para o dia 28 de novembro, sob o ticker QSOL11.

Este será o primeiro ETF de Solana (SOL) à vista tanto no mercado do Brasil quanto na América, após ser aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em agosto deste ano.

O que é o primeiro ETF de Solana aprovado pela CVM no Brasil?

O primeiro ETF de Solana aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil representa um marco importante no mercado de criptomoedas. Este ETF permite aos investidores brasileiros exposição direta à criptomoeda Solana, um dos principais ativos digitais do mercado. A aprovação coloca o Brasil na vanguarda da inovação financeira na América Latina.

Como funciona o ETF de Solana e quais são suas vantagens?

O ETF de Solana funciona permitindo que os investidores comprem e vendam ações que representam a criptomoeda Solana, sem a necessidade de possuir diretamente o ativo digital. 

O emissor do ETF é o responsável por comprar e custodiar o ativo subjacente, no caso, Solana. As cotas do ETF devem replicar a performance do ativo.

Entre as vantagens estão a segurança de custódia, a simplicidade na negociação e a segurança oferecida por um produto regulamentado pela CVM.

Quais são os impactos do ETF de Solana no mercado financeiro brasileiro?

A aprovação do ETF de Solana pela CVM pode ter diversos impactos no mercado financeiro brasileiro. Pode aumentar a liquidez e a aceitação das criptomoedas no país, além de incentivar outras instituições financeiras a lançar produtos semelhantes. Isso fortalece o ecossistema de investimentos em ativos digitais no Brasil.

Por que o Brasil saiu na frente dos EUA com a aprovação do ETF de Solana?

O Brasil se destacou ao aprovar o primeiro ETF de Solana antes dos Estados Unidos devido a uma combinação de fatores regulatórios e de mercado. A CVM tem mostrado uma postura mais progressista em relação às inovações financeiras, o que permitiu ao país avançar na frente em comparação com outras grandes economias.

O mesmo aconteceu com ETFs de Bitcoin, de Ethereum e de índices de cripto, como o HASH11, aprovados em 2021. 

Como investir no ETF de Solana no Brasil?

Investir no ETF de Solana no Brasil é um processo relativamente simples. Os investidores precisam ter uma conta em uma corretora que ofereça o ETF e podem começar a negociar assim que o produto estiver disponível no mercado. É importante estar atento às taxas e às condições de mercado antes de investir.

Quais são as expectativas para o desempenho do ETF de Solana?

As expectativas para o desempenho do ETF de Solana são positivas, dado o crescimento da Solana no mercado global de criptomoedas. Analistas esperam que o ETF atraia tanto investidores institucionais quanto individuais, aumentando a demanda e potencialmente impulsionando o preço da Solana.

No entanto, levanta-se a questão da atratividade, por ser um ativo menos conhecido do público amplo, se comparado com Bitcoin e Ethereum. Os emissores, assim como os investidores, não devem esperar captações tão elevadas.

Conclusão

Mais uma vez nosso país saiu na frente em termos de inovação relacionada ao mercado cripto! O ETF da QR Capital, administrado pela Vortx, estará disponível nos próximos dias pra negociação e é, de fato, o primeiro ETF de Solana do mundo!

Interessante para os investidores brasileiros terem mais uma forma de acesso facilitado a um ativo de qualidade do mercado cripto, mas sinceramente não muda nada em termos de preço pra Solana.

O fato de o real ser uma moeda fraca frente ao mercado global, e o volume local ser baixo, não deve gerar um fluxo relevante pro ativo. Os ETFs de Bitcoin e os de Ether, tanto da Hashdex quanto da QR Capital, tem um AUM inferior a R$ 500 milhões (somados).

Todos os ETFs de cripto no Brasil, incluindo o HASH11, não passam de R$ 3 bilhões na somatória. Então, o de Solana não deve ter uma captação tão expressiva.

Mas, ainda assim, é uma notícia bacana para o mercado cripto brasileiro.