Como viver de renda? Confira os 5 melhores investimentos
Muitas pessoas desejam renda passiva, mas não têm a disposição de passar pelo processo necessário paras e consolidar no quesito. Neste post, conheça as estratégias e opções de investimentos mais promissoras para conseguir viver de renda.
Uma meta comum entre muitos investidores, viver de renda é um objetivo financeiro alcançável. Com investimentos sólidos e estratégias adaptadas às necessidades individuais, o sonho de ter as despesas bancadas pelo resultado de investimentos pode se transformar em realidade.
Neste artigo, você vai explorar as 5 melhores opções de investimentos para conquistar uma fonte constante de renda. As recomendações foram feitas por ninguém menos que Marília Fontes, Sócia Fundadora e Analista da Nord Investimentos, e oferecem dicas valiosas para ajudar a montar o seu portfólio.
A seguir, descubra como construir uma base financeira sólida que atenda aos seus planos e aspirações. Boa leitura!
Sumário
- O que é viver de renda?
- Quanto é preciso para viver de renda?
- Como viver de renda?
- Onde investir para viver de renda?
O que é viver de renda?
Basicamente, viver de renda significa possuir ativos financeiros que permitam a geração de capital suficiente para o cobrimento de despesas regulares. Dentre essas aplicações podem estar os investimentos, imóveis, etc.
Em outras palavras, a renda passiva desses ativos é o necessário para que você consiga sustentar seu estilo de vida, sem a necessidade de ter um emprego formal.
Vale destacar que esse conceito não implica, necessariamente, parar de trabalhar por completo. Afinal, viver de renda dá a liberdade de escolha de trabalhar em projetos ou empregos que são pessoalmente satisfatórios, em vez de se sentir obrigado a fazê-lo para sobreviver financeiramente.
Quanto é preciso para viver de renda?
A quantia necessária para viver de renda varia significativamente de uma pessoa para outra e depende de vários fatores, incluindo o estilo de vida desejado, a localização geográfica, as despesas pessoais, as obrigações financeiras e os objetivos individuais.
Por essa razão, não é possível definir um valor que funcione para todos, mas o ideal é pensar em algumas diretrizes que podem ajudar nesse cálculo. O primeiro passo para isso é identificar quais são as despesas fixas e variáveis que precisam ser cobertas.
Depois disso, é fundamental analisar outras questões, como: lazer, custo de vida da região de residência, educação, saúde e outros aspectos.
Como viver de renda?
Viver de renda é uma meta financeira desejada por muitas pessoas, mas alcançá-la requer planejamento, disciplina e estratégia. Por isso, veja abaixo alguns passos que podem te ajudar a chegar mais rapidamente a esse objetivo:
Tenha uma reserva de emergência
Separe uma determinada quantia mensalmente para o cobrimento de despesas inesperadas. A ideia é que você não precise retirar dinheiro de seus investimentos em caso de imprevistos. Analise a porcentagem ideal para isso e procure manter uma regularidade na criação desse fundo de emergência.
Esse montante pode ser aplicado em algum produto financeiro de liquidez diária, por exemplo. Assim, mesmo que tenha uma rentabilidade baixa, seu resgate para questões circunstanciais é assegurado e o patrimônio não fica estagnado.
Evite dívidas
É primordial não se endividar e, por isso, procure evitar o uso exagerado de cartão de crédito e os parcelamentos excessivos. Caso já tenha contas em aberto, priorize o pagamento daquelas com taxas de juros elevadas, como as faturas de cartão, empréstimos e financiamentos, por exemplo. Isso liberará mais recursos para poupar e investir.
Realize um balanço financeiro
Faça uma avaliação das suas finanças atuais. De preferência, crie um orçamento detalhado que inclua todas as suas despesas e reveja-o regularmente. Isso o ajudará a controlar seus gastos e a entender quanto você precisa para cobrir suas despesas mensais.
Planeje-se financeiramente
Determine o estilo de vida que você deseja manter e calcule suas despesas e receitas mensais ou anuais estimadas. Essa definição vai permitir que você consiga desenvolver um planejamento financeiro que adeque todas as suas necessidades.
Conheça seu perfil de investidor
Outro ponto importante na tomada de decisões financeiras é entender qual sua tolerância ao risco e as metas em relação aos investimentos. Dessa forma, é fundamental conhecer seu perfil de investidor, pois isso ajuda a determinar qual a melhor estratégia de investimento para você.
Comece a investir ou invista em ativos que proporcionem renda mensal
Considere investir em ativos que proporcionem renda mensal, como: títulos de renda fixa, dividendos de ações, fundos imobiliários, entre outros. A combinação de dois ou mais tipos de aplicações é uma das estratégias mais eficazes para ter uma situação financeira equilibrada. Afinal de contas, diversificar seu portfólio é um aspecto chave para reduzir os riscos.
Escalonar investimentos
Quando se trata de viver de renda, a escolha dos investimentos deve considerar a liquidez necessária para os objetivos do investidor. Para isso, a estratégia de escalonar investimentos é recomendada por Marília Fontes, que oferece alguns exemplos:
- para obter 6 meses de renda: investir o valor em um título pós-fixado de liquidez diária que permita o resgate a qualquer momento;
- para obter de 6 meses a 1 ano de renda: investir em uma LCI ou LCA, isenta de imposto de renda, com vencimento em 6 meses;
- para obter 1 ano ou mais de renda: pode ser interessante investir em renda fixa tradicional. Embora a alternativa não pague juros recorrentes, o investimento pode alcançar uma certa maturação em 1 ano.
Entre as opções de renda fixa tradicional, títulos como o IPCA+, pós-fixado ou prefixado podem ser algumas opções. Mais uma vez, vale considerar o ciclo econômico do momento para garantir a rentabilidade máxima do seu patrimônio.
Onde investir para viver de renda?
Investir para viver de renda envolve a escolha de estratégias e ativos certeiros que gerem uma renda passiva suficiente para cobrir suas despesas regulares. Abaixo, você pode conferir algumas opções de ativos que podem ajudar a alcançar essa meta.
Além disso, também recomendamos checar o vídeo, no YouTube da Nord Investimentos, no qual Marilia Fontes, especialista em renda fixa, traz opções de baixo risco para conseguir renda passiva.
Educa+
O Educa+ é um novo título do Tesouro Direto que oferece um prazo de conversão em vez de vencimento. Ao investir nesse título do governo, é possível obter fluxos mensais durante 5 anos.
A alternativa pode ser particularmente vantajosa para quem planeja arcar com despesas recorrentes, como uma formação acadêmica ou a faculdade dos filhos. Embora a solução seja voltada para objetivos ligados à educação, ela está disponível para pessoas de todas as idades.
É possível comprar os títulos do Educa+ investindo a partir de R$ 30 e obter retorno em 60 prestações mensais. O montante será corrigido pela inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e uma taxa de juros real (acima da inflação).
RendA+
Assim como o Educa+, o RendA+ também é um título do Tesouro Direto com um prazo de conversão. O seu diferencial é contar com fluxos mensais por um período de 20 anos, prazo estendido ideal para quem tem objetivos como complementar a aposentadoria.
A opção de investimento tem rentabilidade acima da inflação e garante um fluxo mensal, o que não é comum em investimentos em renda fixa. O IPCA+, por exemplo, também tem uma rentabilidade acima da inflação, mas costuma pagar juros semestrais.
Vale lembrar que o título prefixado paga um cupom — juros periódicos — equivalente a 10% ao ano, enquanto o IPCA paga 6% ao ano corrigido pelo IPCA. Assim, esses 2 títulos podem ser boas alternativas para quem quer obter rendas periódicas.
Tesouro Direto com juros semestrais
Os títulos do Tesouro Direto com juros semestrais podem ter prazos variados, portanto, é necessário um planejamento cuidadoso para garantir que você receba uma renda regular que atenda às suas necessidades.
Nessa modalidade, os títulos com juros semestrais são chamados de "Tesouro Prefixado com Juros Semestrais" ou "Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais." O primeiro paga uma taxa de juros fixa, enquanto o segundo é indexado à inflação.
Assim, os juros semestrais são creditados em sua conta a cada seis meses. Além disso, você pode optar por reinvestir esses pagamentos para aumentar seu capital ou usá-los como renda.
Fundos Imobiliários
Ao pagar o valor dos dividendos mensalmente, os fundos imobiliários são uma alternativa para quem pretende viver de renda. Esse valor mensal ainda é isento de imposto e renda, o que representa uma vantagem significativa em comparação com os títulos do tesouro direto. Entenda como funciona:
- Títulos do tesouro direto: o imposto é aplicado sobre os juros periódicos ou no vencimento do título;
- Fundos imobiliários: o imposto é aplicado somente sobre o ganho de capital quando e se o investidor for vender os seus títulos, mas não sobre os dividendos.
Apesar dos seus benefícios, os fundos imobiliários apresentam riscos maiores que os títulos de renda fixa. Isso porque são ligados ao mercado imobiliário e podem sofrer influência não apenas da variação das taxas de juros, mas das oscilações no seu valor.
Assim, de acordo com Marília Fontes, os fundos imobiliários são quase um investimento híbrido que mistura renda fixa e variável. Mas, apesar de um pouco mais voláteis, também são uma boa alternativa para gerar rendimentos mensais.
Ações de dividendos
As ações de dividendos são uma alternativa interessante para quem deseja obter renda por meio dos investimentos em ações. Embora os dividendos não sejam necessariamente mensais, muitas empresas optam por distribuí-los periodicamente, mais uma vez com a vantagem da isenção de imposto de renda.
É importante destacar que a escolha entre fundos imobiliários e ações de dividendos deve considerar o cenário econômico. Por exemplo, em um ciclo de queda nas taxas de juros, os títulos de fundos imobiliários e dividendos tendem a se beneficiar muito mais do cenário, garantindo a valorização dos ativos.
Atualmente, a queda da taxa Selic — prevista pela Nord investimentos para valor próximo de 8,5% — pode provocar um movimento semelhante, trazendo vantagens para quem usar algumas das opções para compor a sua carteira.
E então, qual alternativa escolher? Para tomar decisões embasadas, veja os relatórios gratuitos da Nord Investimentos com os 3 melhores fundos imobiliários e as 3 melhores ações de dividendos.
Se você quer viver de renda, trabalhar com as cinco opções apresentadas neste artigo pode ajudar a construir uma estratégia eficaz para conquistar resultados adaptados aos seus objetivos.
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Resumindo
Qual o valor necessário para viver de renda?
Não existe uma quantia unânime a se obter para conseguir viver de renda. Isso depende de inúmeras variáveis como: padrão de vida do investidor, relação financeira com dependentes, rentabilidade dos investimentos aos quais ele tem acesso, entre outros aspectos.
Quais os melhores investimentos para viver de renda?
Pensando na segurança buscada por quem deseja viver de renda, algumas das melhores opções de investimentos para viver de renda são ativos de baixo risco entre as seguintes classes:
- Tesouro Educa+;
- Tesouro RendA+;
- Tesoudo Direto com juros semestrais;
- Fundos imobiliários;
- Ações pagadoras de dividendos.