A formação de uma carteira conservadora demanda uma composição variada para garantir maior segurança ao patrimônio. Saiba mais neste post!

Em meio a tantas alternativas de investimentos, a carteira conservadora é uma forma estratégica de proteger o patrimônio. Se para alguns investidores, ousar é a palavra de ordem, para outros, atuar com cautela é o fator-chave na administração do dinheiro.

A construção de um bom portfólio de menor risco demanda atenção e cuidado na hora de escolher os ativos. É preciso observar as variações de câmbio, avaliar o potencial de rentabilidade, bem como a movimentação do mercado antes de tomar decisões.

Neste artigo, falamos sobre o conceito de carteira conservadora e para quem ela é indicada. Continue lendo e conheça cinco ativos recomendados para fazer uma composição compatível com uma estratégia que visa a segurança!

O que é a carteira conservadora?

Uma carteira conservadora consiste em um portfólio de investimentos formado por ativos de menores riscos, visando proteger o dinheiro investido. Nesse tipo de estratégia, o investidor foca na previsibilidade e preservação do patrimônio no momento de decidir sobre quais aplicações realizar.

A ideia é garantir que a composição tenha uma projeção de rentabilidade sem exposição a riscos de perdas. Nesse caso, os ganhos são idealizados em médio e longo prazo, conforme as necessidades do investidor.

Para quem a carteira conservadora é indicada?

A carteira conservadora é uma opção recomendada para investidores conservadores, aqueles que preferem a segurança de alguns ativos em relação ao potencial de maiores rentabilidades oferecidas por outros.

Tradicionalmente, esse tipo de investidor prefere não se arriscar a comprometer o patrimônio adquirido. Eles são mais afeiçoados a aplicações em produtos com rentabilidade fixa e que não sofrem tantas variações do mercado.

A carteira conservadora de um investidor com esse perfil tem projeções de rendimentos menores quando comparadas aos moderados e arrojados. No entanto, a margem de erro dessa expectativa é praticamente nula, enquanto nos outros casos a esperança de bons rendimentos pode se converter em prejuízos frustrantes.

Três principais características de um portfólio conservador:

  • elevado índice de segurança;
  • baixa rentabilidade;
  • variação da liquidez segundo o tipo de produto financeiro escolhido.

Quais são os ativos ideais para esse tipo de portfólio?

Para compor uma boa carteira conservadora, é necessário que os ativos aliem ao máximo os aspectos de rentabilidade e segurança. Nesse sentido, há excelentes opções no mercado entre Fundos de Investimento, títulos públicos e privados, por exemplo.

Selecionamos cinco possibilidades de aplicações que atendem a essas pretensões para apresentá-los a você abaixo.

Tesouro Direto

Ao comprar dívidas públicas emitidas pelo Governo Federal, o investidor adquire um produto de renda fixa e colabora para a captação de recursos do estado. Isso quer dizer que o investidor faz uma espécie de empréstimo para o governo e recebe o valor de volta acrescidos dos juros até a data estabelecida para resgate.

O valor dos juros, bem como a taxa de rendimento do Tesouro Direto são definidos conforme o ativo, considerando pontos importantes como:

  • data de vencimento do título;
  • período de carência;
  • aporte mínimo;
  • indexador.

Fundos de renda fixa

Os fundos de renda fixa reúnem títulos com as mesmas características, onde os investidores participam como cotistas em uma aplicação conjunta. É semelhante ao funcionamento de um condomínio, onde todos pagam determinado valor para manter os serviços que asseguram a preservação do local.

No caso desse tipo de investimento, a carteira é gerida e administrada por um profissional especializado, o que isenta o investidor de se envolver diretamente com a compra e venda de ativos — cada um possui o número de cotas desejado e recebe conforme o montante aplicado.

Ações de empresas consolidadas

O investidor conservador tende a ficar mais distante da Bolsa de Valores, que é onde são comercializados os ativos de grande volatilidade. No entanto, é possível adicionar em uma carteira conservadora as ações de empresas estabilizadas no mercado e ter rendimentos acima da média.

A maioria é avessa a riscos e resistente ao investimento em renda variável, porém, com uma boa análise e planejamento pode ser uma estratégia interessante. Destinar uma menor parcela do capital à aquisição de ações consolidadas tende a trazer resultados mais positivos, que negativos.

Nesse caso, esses ativos são opções interessantes para a diversificação do portfólio. Porém, no contexto dos investidores conservadores, é importante ressaltar que apenas uma pequena porcentagem dos recursos devem ser alocados nessas aplicações.

Certificado de Depósito Bancário

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é popular entre os investidores brasileiros, já que diversos bancos disponibilizam esse tipo de ativo. Nele o investidor empresta o dinheiro à instituição bancária e recebe uma rentabilidade diária.

Esse tipo de investimento funciona com três tipos de taxa de rentabilidade:

  • prefixada: quando os juros são definidos no momento da aplicação;
  • pós-fixada: quando os valores são baseados em uma taxa de referência, quase sempre no Certificado de Depósito Interbancário (CDI);
  • híbrida: quando existem características de rentabilidade pré e pós-fixada em que o investidor tem uma porcentagem fixa, porém também paga os juros considerando o valor da inflação.

Um aspecto extra que confere segurança ao CDB é o fato de ser um ativo coberto pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), o que garante que o investidor não sofra calote mesmo em situações de crises das instituições financeiras numa aplicação de até R$ 250 mil.

Letras de Crédito

Tanto as Letras de Créditos Imobiliários (LCI) quanto as Letras de Créditos do Agronegócio (LCA) são títulos que funcionam como empréstimos. Para realizar projetos nos setores imobiliário e de agronegócio, a forma de captar recursos é por meio das Letras de Crédito.

Assim, o investidor aplica o dinheiro e recebe de volta os juros sobre o montante num prazo determinado. O risco é baixo, uma vez que o investimento tem garantias do FGC e ainda a vantagem da não incidência de impostos como IOF e IR.

Por que é tão importante fazer essa análise prévia?

Por mais que a carteira conservadora apresente um cenário menos arriscado em relação às oscilações do mercado de investimentos, é preciso planejar a sua composição. A análise permite visualizar e identificar os ativos que podem trazer uma rentabilidade maior dentro do perfil de segurança desejado pelo investidor.

Considerando a diversificação com títulos privados como CDB, LCI e LCA e títulos públicos como Tesouro Direto, é fundamental avaliar as taxas aplicadas, o prazo de resgate e a rentabilidade dentro do período.

Mesmo sendo uma carteira com menor retorno financeiro, o investidor pode lucrar se souber combinar os ativos do seu portfólio. Se tratando de um perfil mais conservador, que não admite correr muitos riscos, a ajuda de especialistas aumenta ainda mais a segurança da estratégia.

Na Nord Research, você encontra uma equipe com alto conhecimento em investimentos de baixo risco, preparada para auxiliar na formação de uma carteira conservadora. Com a nossa ajuda você terá os melhores ativos para montar uma carteira de sucesso e ter o retorno financeiro que almeja.

Se você gostou do post e deseja ter um suporte na construção da sua carteira de investimentos saiba que a Nord Research conta com os melhores especialistas do mercado para ajudar nesse desafio. Entre em contato com a gente!

Resumindo

O que é uma carteira conservadora?

A carteira conservadora é um grupo de investimentos que segue a estratégia de priorizar a segurança dos ativos em relação a suas rentabilidades. Dessa forma, ela costuma ter rendimentos menores que outros portfólios, mas permite pensar no longo prazo, e praticamente impossibilita a ocorrência de prejuízos.

O que é o perfil conservador?

O perfil conservador é o perfil de investidor que busca proteger o patrimônio com investimentos de rentabilidades mais baixas, mas com riscos praticamente nulos. Geralmente, essas pessoas apostam suas aplicações em ativos de renda fixa.