Brava Energia (BRAV3) anuncia mudanças na diretoria de operações offshore
Carlos Travassos assume a posição após 39 anos de experiência no setor. Entenda os impactos dessa mudança
A Brava Energia (BRAV3) comunicou ao mercado nesta quinta-feira (30) que Carlos José do Nascimento Travassos foi indicado para assumir a diretoria de operações offshore a partir de abril de 2025.
O executivo substituirá Carlos Ferraz Mastrangelo, que deixará o cargo por motivos pessoais, após concluir marcos importantes, como a implantação e o início da operação do Sistema Definitivo de produção do Campo de Atlanta.
A transição será feita gradualmente: a partir desta quinta-feira, Travassos atuará como diretor-adjunto não estatutário, com a oficialização da nomeação como diretor estatutário prevista para ocorrer até abril.
Quem é Carlos Travassos, novo diretor de operações offshore da Brava Energia?
Travassos é engenheiro mecânico e possui pós-graduação em gestão de negócios em óleo, gás e energias renováveis. O executivo conta com 39 anos de experiência no setor, tendo atuado:
- Braskem (BRKM5): vice-presidente de Investimento e Tecnologias Digitais até dezembro de 2024.
- Petrobras (PETR3, PETR4): trabalhou por 35 anos, incluindo cargos de liderança, como Diretor Executivo de Engenharia, Tecnologia e Inovação.
- Marinha do Brasil: atuou por quatro anos no segmento de construção naval.
Impacto da mudança e reação do mercado
Durante a gestão de Mastrangelo, a Brava Energia se destacou como a primeira companhia independente do Brasil a desenvolver um sistema de produção em águas profundas desde sua fase inicial. Com a chegada de Travassos, a empresa busca manter a trajetória de crescimento e, principalmente, elevar a eficiência operacional de seus ativos.
Após o anúncio da mudança (além da notícia da oferta da J&F por alguns ativos da petroleira), as ações da BRAV3 operavam em alta de 3,50% no momento da publicação.
Para investidores, a mudança na diretoria da Brava Energia pode ser um sinal positivo, especialmente para quem busca exposição ao setor de energia offshore. A companhia vinha apresentando dificuldades em entregar um crescimento estável de sua produção, além de redução significativa de seu custo de extração, o que pode mudar a partir de agora.
Acompanhe os próximos passos da empresa e os impactos dessa transição nos resultados operacionais.