O mercado americano, ou mesmo internacional, tem sido majoritariamente de notícias boas nos últimos tempos. Tanto em termos de gerar retornos positivos para aqueles que já possuem investimentos, quanto no aspecto do desempenho financeiro das empresas que impulsionam os índices. 

Imagino que para aqueles com investimentos lá fora, ou mesmo para aqueles que estão considerando iniciar, fica uma “pulguinha” atrás da orelha: quando essa festa terá fim?

Afinal, estamos nos aproximando de um período de eleições  — que costuma levantar preocupações diante de tantas incertezas. Ao mesmo tempo, as empresas de inteligência artificial não param de crescer e se valorizar. Mas, claro, nada sobe para sempre (apenas o ímpeto em gastar do Estado). 

Para corroborar ainda mais com essas questões, para nós brasileiros que “precisamos” enviar dinheiro para fora, temos aquela barreira mental de “o dólar está alto agora. Quando cair eu compro” 

Então, afinal, o que fazer? Essa festa está próxima do fim ou ainda existe chance de aproveitar?

Ações de tecnologia impulsionam S&P 500

Quando pensamos em Bolsa americana, a máxima referência é o S&P 500. Afinal, o índice consolida 500 das melhores empresas americanas listadas em Bolsa. O que acaba sendo um excelente proxy para o mercado de ações e economia de lá. 

Os especialistas da Capital Economics preveem que a tendência de alta das ações do  S&P 500 persistirá até 2025, projetando que o índice possa chegar a 7000 pontos antes do fim do próximo ano. Isso representaria um aumento potencial de 26,3% sobre o valor atual, segundo as previsões da empresa independente de pesquisa econômica.

O que está acontecendo com a Bolsa americana hoje?

 O múltiplo de preço sobre lucro (P/L) do Nasdaq e S&P 500 tem subido bem nos últimos anos e hoje está em 25x para os próximos 12 meses. Esse valor ainda fica abaixo do múltiplo de 30x que vimos ali nos anos 2000, antes da crise “.com”. 

Fonte: Bloomberg

S&P 500 apresenta melhora na composição das empresas

O índice do S&P 500 vem se tornando cada vez melhor ao longo do tempo. As empresas de tecnologia que no final dos anos 90 inflaram os índices ainda estavam longe de ser lucrativas e geradoras de caixa. Mas hoje em dia, elas são e ocupam uma participação cada vez maior no S&P. 

Por mais que o índice negocie acima de sua média histórica, a qualidade das companhias na média também está acima. Hoje há uma participação maior de empresas de tecnologia — que não requerem altos investimentos e geram ótimos resultados. Ao mesmo tempo que companhias que exigem capital intensivo, ou que possuem margens menores, vão ficando ofuscadas pelas gigantes de tecnologia. 

 Qualidade do S&P está maior. Fonte: WHG

Esse slide acima, da WHG, é bem legal por ilustrar bem essa dinâmica de melhora na composição das 500 empresas do índice. Hoje, metade são empresas de inovação que não requerem uso de capital intensivo. Consequentemente, indicadores de rentabilidade, como o ROE (retorno sobre o patrimônio), vêm subindo no índice, assim como em cada setor. No agregado, a média do índice é mais cara, mas também é muito melhor. 

Pelo lado macroeconômico (um tipo de análise que eu não faço, mas que nosso time de macroeconomia, liderado pela Marilia, faz com excelência), nós temos visto uma economia que segue pujante e com um Banco Central já tendo iniciado um ciclo de afrouxamento monetário — que nos próximos meses deve dar ainda mais combustível para o crescimento. 

“Ah, Henrique, mas e o dólar? Será que ele não vai dar aquela caidinha para aproveitarmos mais à frente?” 

No final do dia, o dólar mais caro é sempre aquele que você ainda não tem. 

O que é a bolha da Inteligência Artificial?

A bolha da Inteligência Artificial refere-se à inflação de expectativas e investimentos em tecnologia de IA, assim como ocorreu em outras bolhas tecnológicas do passado. Isso passa muito por um ciclo de altos investimentos que acabam não gerando os retornos esperados pelo mercado. Em consequência disso, temos uma expansão de preços de ativos exagerada. Caso as expectativas não se concretizem, os preços tendem a corrigir para valores inferiores. 

A bolha da inteligência artificial chegou no limite?

De acordo com a consultoria britânica Capital Economics, a bolha da IA pode estourar até 2025, embora a previsão exata não tenha sido detalhada. Contudo, as previsões de estouro não se limitam à Capital Economics. No mercado existem inúmeros “gurus” que tentam acertar o momento certo do estouro de bolhas. 

Michael Burry, um famoso investidor que teve fama por conta da bolha imobiliária de 2008, já tentou ganhar dinheiro com uma possível queda de ações de empresas ligadas à semicondutores. Contudo, essa aposta custou quase US$ 40 milhões em prejuízos

É praticamente impossível cravar o momento certo em que o mercado “estoura a bolha”. Até porque, as bolhas, geralmente, só são constatadas quando elas estouram. 

Quais são os sinais de uma possível bolha na IA? 

Os sinais incluem um crescimento rápido e exagerado nos investimentos em IA, um aumento drástico nos preços das ações de empresas de IA e uma proliferação de startups com modelos de negócios não sustentáveis.

Por enquanto, ainda estamos passando pelos dois primeiros pontos. Estamos em uma fase de grandes investimentos para criar uma infraestrutura que comporte a capacidade computacional necessária. Sendo assim, algumas empresas têm se valorizado, mas ainda dentro do que os fundamentos representam. 

À medida que começarmos a ver inúmeras startups surgindo, ou buscando captação de recursos nos mercados de capitais a valuations colossais, teremos o sinal de alerta. 

Como os investidores podem se preparar para o possível estouro da bolha da IA? 

Para se preparar para o possível estouro da bolha da IA, os investidores devem diversificar seus portfólios, focar em empresas com fundamentos sólidos e evitar investimentos especulativos.

Quais setores podem se beneficiar mais com a IA?

À primeira vista, a infraestrutura computacional deve ser a indústria mais impactada positivamente. Desde empresas que fabricam semicondutores, até empresas que desenvolvem software para o funcionamento dos modelos de inteligência artificial. Mas há inúmeras possibilidades à frente.

O aumento da demanda por energia pode afetar inúmeras empresas positivamente, desde distribuidoras até empresas de construção civil. 

O setor de saúde também deve passar por inúmeras transformações, especialmente na composição da mão de obra do setor. 

Mas, como ainda estamos no começo dessa nova tecnologia, o futuro é bastante incerto. 

10 ações de empresas de Inteligência Artificial (IA) no S&P 500

  • NVIDIA Corp (NVDA) 
  • Microsoft (MSFT)
  • Alphabet (GOOGL)
  • Meta (META)
  • Amazon (AMZN)
  • TSMC (TSM)
  • Vistra Energy (VST)
  • Constellation Energy (CEG)
  • Apple (AAPL)
  • Palantir (PLTR)

Estas empresas se destacam por sua significativa adoção e desenvolvimento de tecnologias de IA, proporcionando retornos robustos para os investidores​.

Foco em empresas de alta qualidade

Diante do cenário acima, ainda há uma boa margem para podermos considerar o mercado americano “uma bolha”. Mas o risco do valuation do índice estar alto não é insignificante. É algo que todos nós temos que refletir sempre. Especialmente para aqueles que optam por serem passivos em seus investimentos (quem investe via ETFs de índices). 

Se o múltiplo do S&P está alto, e você investe de forma passiva, você acaba pagando mais caro por ativos que estão ali dentro. Mesmo que não os queira ter. 

Por isso, hoje, acho que a melhor forma de investir lá fora é de forma ativa. Seja por meio de fundos, com gestores competentes. Seja por selecionar empresas que ainda apresentam excelentes fundamentos a bons preços. Ou, no melhor dos casos, tendo companhias que apresentam excelentes fundamentos a bons preços, e que ficam cada vez melhores. 

Na carteira do Nord Global, um excelente empresa que tem ficado cada vez melhor com o tempo é a TSMC

TSMC: A ação que estão lucrando com inteligência artificial

A TSMC (B3: TSMC34), Taiwan Semiconductor Manufacturing Company, é a maior fabricante de semicondutores no mundo e uma excelente forma de balizar essa onda de crescimento de AI.

Afinal, praticamente todas as companhias relevantes nesse meio estão diretamente trabalhando com eles para terem os semicondutores (chips) necessários para operacionalizar essas novas tecnologias. 

No 3T24, a empresa novamente apresentou excelentes números para o mercado. O resultado  foi divulgado na última quinta-feira, 17.

Receitas: US$ 23,5B, +36% a.a. (est. U$ 23,3);

Margem Bruta: 57,7%, +3,6 p.p (est. 54,8%);

Lucro Operacional: U$ 11,2B, +54,9% a.a (est. U$ 10,4);

Lucro líquido: US$ 10,06B, +51% a.a (est. U$ 9,3).

 Destaque dos resultados de TSMC. Fonte: TSMC, Nord research

No último trimestre, bateram praticamente todas as expectativas (est.) do consenso dos analistas do mercado. Entregando um excelente crescimento, com uma robusta melhora de margem. 

Na teleconferência, onde os principais executivos respondem perguntas dos analistas, deram ainda mais detalhes sobre a perspectiva de crescimento para os próximos anos. Eles seguem achando que ainda estamos no começo do ciclo de investimentos em inteligência artificial. Isso significa que ao longo dos próximos anos, a demanda por chips desse segmento deve continuar aquecida e crescendo. 

Apesar deles não colocarem números nessas expectativas, a empresa, dois anos atrás, imaginava que estaria crescendo numa faixa de 15% a 20%. Mas, na realidade, está crescendo a uma taxa mais próxima de 25%. Esperando níveis parecidos pela frente. 

Quando nós, no Nord Global, fizemos nossa primeira compra das ações da companhia, esperávamos pelo crescimento que eles estavam comprometidos em ter. Expectativa totalmente superada, com um crescimento de receitas maior do que esperávamos e também com uma melhora de margem muito mais cedo do que havíamos antecipado.  

No período em que carregamos a ação, ela melhorou em relação ao que era na primeira compra. Consequentemente, ela não só subiu mais do que imaginávamos, mas o “upside” ficou ainda maior. 

Para efeito de comparação, quando compramos pela primeira vez, o seu P/L esperado para 2025 era de 15x. Desde então, ela mais que dobrou de valor. Com isso, seria esperado que seu P/L para 2025 fosse de 30x, certo? Errado. Seria, se o resultado esperado tivesse se mantido o mesmo. Mas hoje, o P/L esperado para 2025 é de 22,6x. Não tão barato quanto na primeira compra, mas ainda um múltiplo “ok” para uma empresa com excelentes vantagens competitivas e visibilidade de longo prazo. 

Como vinho, à medida que o tempo passa, essa companhia fica cada vez melhor. 

Veja as melhores ações internacionais para investir hoje

A TSMC, sem sombra de dúvidas, tem nos dado alegrias, assim como retorno no investimento. Mas como comentei acima, investir hoje em empresas selecionadas é a melhor alternativa para investir lá fora diante dos altos múltiplos pagos em índices passivos. 

Seguindo a estratégia de selecionar as melhores companhias, no ano de 2024 já acumulamos um desempenho de +29,7% em dólar. Com o índice S&P 500 entregando uma rentabilidade de +23%.

Carteira Nord Global. Crédito: Nord Research

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