BC da China anuncia maior pacote de estímulos à economia desde a pandemia de Covid
O PBoC, o Banco Central da China, anunciou um pacote de estímulos monetários, com a principal taxa de juros do país, a taxa de recompra reversa de sete dias, sendo reduzida de 1,7% para 1,5%.
Também foi anunciado corte na taxa de exigência de reservas (o quanto os bancos devem ter como reserva) de 10% para 9,50%.
Além disso, para o mercado imobiliário foi anunciado um corte na taxa de juros sobre os empréstimos hipotecários, de 3,95% para 3,85%. A taxa mínima de entrada para a compra de um segundo imóvel também será reduzida, de 25% para 15%.
Economia da China
Esses estímulos monetários vêm diante do desafio da economia chinesa em alcançar a sua meta de crescimento de 5% para este ano, havendo uma preocupação especial com o mercado imobiliário.
Diante dos dados mais fracos divulgados ao longo dos últimos meses, as expectativas para o PIB chinês deste ano foram reduzidas e chegaram a se aproximar de 4,80%.
Sendo assim, vimos nos últimos meses não só estímulos monetários pelo Banco Central, mas também estímulos fiscais promovidos pelo governo com o objetivo de impulsionar o mercado imobiliário.
Mercado de capitais
Esse movimento de estímulos contribuiu para o ambiente favorável aos ativos de risco ao redor do mundo, com alta das bolsas e queda dos juros futuros.
Os preços das commodities abriram em forte alta nesta terça-feira, 24, impulsionando a Bolsa brasileira. O destaque do dia fica para a alta das ações da Vale (VALE3), com ganhos acima de +5% diante da melhora da perspectiva sobre o minério de ferro.