"Nord Experience - 2ª edição"

Foi um enorme sucesso.

Nosso muito obrigado a todos que fizeram o evento possível: time Nord, patrocinadores, parceiros e amigos do mercado financeiro, queridos assinantes do Research e clientes do Wealth.

Espaço para trazer aos convidados um momento de descanso durante o Nord Experience. Foto: Nord Research

Investidores de todo o Brasil nos deram a honra de sua presença.

Trouxemos as melhores cabeças do mercado financeiro para debater as melhores oportunidades de investimento.

Foram 5 painéis de discussões acaloradas…

A 2ª edição do evento reuniu mais de 500 investidores em um dia cheio de conteúdo com grandes nomes do mercado. Foto: Nord Research

O momento não poderia ser melhor para debater as grandes oportunidades de investimento sem esquecer, é claro, dos riscos.

Em um ano de eleições no Brasil e de juros americanos subindo, os riscos não são pequenos…

O ponto alto foi, claro, o happy hour!

Encerramento com Happy Hour. Foto: Nord Research

Com a ajuda de gestores, analistas e experts, respondemos a diversas perguntas dos investidores.

Mas o tempo foi curto e ainda restaram ótimas perguntas.

Por isso, pedimos ajuda aos painelistas da Nord Research e vamos aproveitar este espaço para responder às 10 perguntas mais relevantes, as mais votadas, as mais interessantes, as mais importantes, as mais instigantes.

Com certeza sua pergunta está respondida aqui.

A experiência Nord continua!

Inflação global e juros em alta: como se posicionar em um cenário que afeta a recuperação econômica do Brasil e do mundo?

Marilia Fontes (Nord), Carlos Woelz (Kapitalo), Luiz Parreiras (Verde) e Daniel Motta (BTG Asset). Foto: Nord Research

1. Com o IPCA mais controlado devido às altas da Selic, é mais provável que os juros caiam ano que vem, trazendo um cenário mais favorável para a bolsa a partir do final de 2023?

Para ser possível essa redução da Selic, o Banco Central tem que ver sinais de que a inflação está arrefecendo de forma consistente.

No entanto, com os núcleos ainda bem elevados e o setor de Serviços exercendo pressões relevantes, ainda temos um longo caminho pela frente para a inflação ficar controlada.

Fonte: IBGE e Versa Asset

Os dados que serão divulgados ao longo do 2o semestre de 2022 serão importantes para entendermos como a inflação responderá ao ajuste da política monetária que começou a ser feito em 2021, o que nos dará uma melhor noção de quando (e se) o BC poderá reduzir a Selic no próximo ano.

Lembre-se que não basta a inflação desacelerar, tem que desacelerar para as metas, e ainda temos muito chão pela frente.

2. Os estímulos populistas no Brasil vieram para ficar (aumentos sucessivos do Bolsa Família, Bolsa Caminhoneiro etc). Qual o impacto disso no macro do Brasil?

À medida que o Brasil anuncia novos gastos sem a contrapartida pelo lado das receitas, o risco para investir no país aumenta, o que traz pressões no câmbio, na inflação e, consequentemente, aumentam as chances de os juros permanecerem elevados.

Além disso, com os gastos (o fiscal) impactando os juros, os títulos prefixados e indexados à inflação podem sofrer negativamente com a marcação a mercado, especialmente os de prazos mais longos.

Ficar nos curtos nesse cenário de incertezas pela frente é o mais recomendado, pelo menos até ter uma melhor visualização de como o próximo governo se comportará com o fiscal.

Melhores setores para ganhar dinheiro com ações no Brasil

Bruce Barbosa (Nord), Duda Rocha (Occam), Sara Delfim (Dahlia Capital) e Cesar Paiva (Real Investor). Foto: Nord Research

3. O setor de construção civil está sofrendo muito e tem várias empresas muito abaixo do seu Valor Patrimonial. Mesmo em tempos ainda difíceis para o setor, não seria hora de começar a montar posição?

Sim, o momento de comprar empresas cíclicas é quando estamos no low do ciclo (agora). Porém vemos os resultados dessas empresas ainda sofrendo com juros muito mais altos e custos elevados (commodities, aço) nos próximos meses.

As empresas estão baratas (negociando em valor abaixo de seu patrimônio), mas a mudança de ciclo pode demorar.

Even, Preço/Patrimônio (P/B). Fonte: Nord Fundamentos

Eu (Bruce) acho um risco tentar acertar o ciclo e prefiro comprar empresas que já estão com resultados crescentes e possuem alta probabilidade de continuar crescendo.

O Cesar Paiva discorda e vê Even (EVEN3) como uma boa oportunidade no momento (comentou no painel). A empresa é caixa líquido, trocou a gestão e está preparada para um novo ciclo.

4. A bolsa negociando a um múltiplo de Preço/Lucro de 6 a 7x hoje já não precifica uma grande queda de lucros para frente? Não estamos muito otimistas hoje com um cenário muito incerto à frente para ajuste desse valuation?

O Ibovespa está bastante barato (e isso foi consenso entre gestores e painelistas). Fica muito evidente quando olhamos quaisquer múltiplos da bolsa.

Inclusive, com commodities ainda em patamar elevado, economia melhor que o esperado e dólar mais alto, as expectativas (conservadoras) são de alta dos lucros das empresas.

Fonte: Santander e Bloomberg

O Ibovespa negocia a um múltiplo já abaixo de grandes crises sem termos uma grande crise. O índice negocia a 6,5 vezes lucros (bem barato), enquanto a média é de 11,6 vezes lucros.

Lembrando que 6,5 vezes lucros é o quanto estamos pagando pelos resultados, portanto, quanto menor esse número, "mais barato".

Até quando retiramos as commodities do índice, olhando para as empresas com exposição doméstica, os múltiplos continuam baratos.

Fonte: Santander e Bloomberg

E o mais importante: os lucros das empresas estão bem fortes, mesmo negociando a múltiplos de crise e com o mercado caindo.

Fonte: ExpertXP

Juros brasileiros altíssimos, juros americanos subindo, eleições e riscos fiscais derrubaram nossa bolsa mesmo com os resultados das empresas super saudáveis.

O momento é ótimo para comprar bolsa.

Nord Wealth apresenta: planejamento e gestão financeira

Renato Breia (Nord) e Caio Zylbersztajn (Nord). Foto: Nord Research

5. Como é o trabalho para alocar diversos tipos de investimento numa carteira?

É pessoal, individualizado e específico para cada necessidade de fluxo de caixa.

É sempre um jogo de qual o risco o cliente gostaria de correr, qual o horizonte de investimento (prazo) e as necessidades de caixa durante a jornada.

O Wealth é identificar os objetivos de cada um dos clientes para maximizar a estratégia de alocação entre as diferentes classes de ativos.

Dentro de cada classe, utilizamos toda a estrutura de analistas da Nord Research especializados em cada uma das classes para recomendar os melhores ativos.

Com isso, temos uma visão ampla do que o cliente precisa e conseguimos utilizar estratégias específicas em cada mercado para melhor gerir os riscos sem comprometer a performance do patrimônio do cliente.

6. Como é feito o rebalanceamento da carteira na Wealth?

Os consultores da Nord Wealth monitoram as carteiras diariamente e avaliam a estratégia mensalmente para entender se estão em linha com o planejamento inicial e, se necessário, ajustar a rota.

Ajustes por mudança de mercado são feitos conforme as oportunidades aparecem, sem nunca perder o foco no longo prazo.

Além disso, o cliente é sempre consultado e atualizado sobre mudanças de cenário, novas oportunidades e revisão de expectativas para cada um de seus ativos.

É um trabalho a quatro mãos – os investidores precisam estar absolutamente confortáveis com os riscos que enfrentam e ter claro o que esperar de seu portfólio.

Juros em alta nos EUA e bolsas do mundo em queda: é hora de dolarizar a carteira?

Renato Breia (Nord), Carlos Ambrósio (Avenue), Cristiano Castro (BlackRock) e Pedro Andrade (IP Capital). Foto: Nord Research

7. Faz sentido dolarizar parte da carteira agora, com real desvalorizado e bolsa americana em queda?

Acreditamos que sempre é o momento de iniciar os investimentos no exterior, independentemente do patamar em que o câmbio se encontre.

Ao observarmos uma longa série histórica da moeda brasileira contra as principais moedas mundiais, veremos que ao longo do tempo o real tende a perder valor perante as grandes economias, dado o desempenho da nossa economia que reflete nosso sistema político e social.

Dólar. Fonte: Bloomberg

Por isso, eventuais quedas do dólar devem ser vistas como oportunidades de intensificar a exposição no exterior.

A recente queda das bolsas de valores americanas abre uma excelente oportunidade de investimento nas maiores e melhores empresas do mundo, com uma margem de segurança muito superior à observada no ano passado, por exemplo.

Acreditamos que, para investidores de longo prazo, a desvalorização de excelentes ativos no exterior deve se traduzir em sólidos ganhos daqui a alguns anos.

8. Com inflação em 8,6 por cento nos EUA, como se proteger da perda do poder de compra do dólar investindo no exterior?

O investimento em ativos reais, com poder de repasse da inflação, tende a ser um dos melhores meios de proteção contra o aumento global de preços.

Nesse caso, o investimento em empresas que estão diretamente ligadas a setores onde os preços estão aumentando, como o de commodities, tende, no curto e médio prazo, a proteger o investidor da inflação.

Inflação EUA (CPI). Fonte: Bloomberg

Ainda nessa linha, podemos destacar a aquisição de participação em empresas que possuem poder de aumento de preços, como o segmento de energia, e muitas vezes, o de infraestrutura.

Os títulos de renda fixa atrelados à inflação podem ser utilizados, a exemplo do Brasil, para preservar parte do patrimônio alocado no exterior do aumento de preços, mas esse tipo de investimento tende a ser menos acessível ao pequeno investidor.

Outro caminho seria investir nos primos dos fundos imobiliários, os Reits, principalmente aqueles cujos segmentos historicamente conseguem aumentar os preços dos aluguéis dos imóveis.

Criptoativos: oportunidades durante o inverno cripto e perspectivas para os próximos anos

Luiz Pedro (Nord), Felipe Sant'Ana (Paradigma), Alexandre Vasarhelyi (BLP Crypto) e Fabricio Tota (Mercado Bitcoin). Foto: Nord Research

9. Qual sua opinião sobre a utilização institucional do Bitcoin para os próximos anos e o impacto em seu preço?

A entrada dos investidores institucionais, assim como de nações adotando Bitcoin como moeda legal (El Salvador e República da África Central), traz maior capitalização, principalmente para o Bitcoin.

O aumento da capitalização e do valor de mercado do Bitcoin deve trazer como consequência a diminuição da volatilidade do ativo a longo prazo, o que, associado à evolução da utilidade, pode trazer escassez natural e torná-lo uma reserva de valor.

Isso é o que se espera do Bitcoin, do ponto de vista do investidor e, caso se consolide dessa forma, o preço do ativo deve aumentar como consequência.

10. O que é preferível? HASH11 ou investir individualmente em cada tipo de cripto?

Sem sombra de dúvidas, comprar criptoativos diretamente é a melhor forma de investir nesse mercado.

O Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice (HASH11), apesar de ser o melhor índice de cripto até o momento, apresenta alta concentração em Bitcoin e Ethereum, e a parte diversificada tem alguns ativos pouco interessantes a longo prazo. Além de ser cobrada uma taxa por isso.

Investindo em cripto de forma direta, você tem mais vantagens e flexibilidade de movimentação dos seus ativos, além de pagar taxas muito inferiores em corretoras, se comparadas às exercidas nos ETFs.

Experiência (e proximidade) que fazem diferença

O bate-papo de bastidores, a conversa de corredor, o contato direto, as perguntas, a troca, o networking são importantíssimos.

Mas presencialmente ou on-line, estamos sempre aqui para ajudá-lo a investir melhor.

Muitas vezes, aprendemos até mais com as dúvidas de outras pessoas.

Muitas vezes, descobrimos coisas que nem sabíamos que gostaríamos de saber.

Queremos você mais próximo da Nord.

Queremos você mais próximo de todos nós.

Proximidade gera confiança. É a confiança que lhe permitirá ganhar dinheiro enfrentando os mares mais turbulentos.

Junte-se a nós.

O evento na íntegra está disponível para você assistir aqui.