Entenda o que são aplicações financeiras, principais tipos e opções mais adequadas para seu perfil de investidor. Veja também como encontrar as melhores!

Você tem dúvida sobre o que são aplicações financeiras? Pois saiba que, antes de começar a investir, é essencial entendê-las para saber quais são as mais adequadas ao seu perfil de investidor (conservador, moderado ou arrojado).

Neste artigo, tire todas as suas dúvidas sobre aplicações financeiras. Continue a leitura!

Sumário

O que são aplicações financeiras?

As aplicações financeiras são investimentos feitos por qualquer pessoa. Entretanto, eles não são os produtos financeiros propriamente ditos.

Títulos e ativos são exemplos de produtos financeiro

Quais são os tipos de aplicações financeiras?

Há dois tipos de aplicações financeiras: renda fixa e renda variável.

Na renda fixa, o investidor conhece previamente as regras de remuneração da sua aplicação. Em outras palavras, sabe o seu prazo, a taxa de rendimento ou o índice econômico a ser utilizado como referência.

Já no caso da renda variável, não há essa previsibilidade. Ao comprar ações, por exemplo, elas podem variar de maneira positiva ou negativa.

Tenha em mente que quanto maior for a rentabilidade de uma aplicação financeira, mais arriscada ela será.

Quais são as principais aplicações de renda fixa e de renda variável?

Confira, a seguir, as principais aplicações de renda fixa e de renda variável e conheça suas características.

Aplicações de renda fixa

Títulos públicos

Os títulos públicos são aplicações financeiras emitidas pelo Governo Federal via Programa do Tesouro Direto. Esse programa foi desenvolvido pelo Tesouro Nacional, em parceria com a bolsa de valores do Brasil, a B3, em 2002.

Eles funcionam como empréstimos de dinheiro ao governo e são remunerados de três maneiras:

Título público prefixado

No título público prefixado, a remuneração a ser recebida na data de vencimento do título é informada quando a aplicação financeira é feita.

Título público pós-fixado

No título público pós-fixado, a remuneração a ser recebida na data de vencimento do título não é informada quando a aplicação financeira é feita. Isso porque ela estará atrelada a um indexador, como a taxa Selic ou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Título público híbrido

No título público híbrido, parte da remuneração a ser recebida pelo investidor na data de vencimento do título é informada quando a aplicação financeira é feita. Já a sua outra parte está atrelada a um indexador.

Caderneta de poupança

A caderneta de poupança é a aplicação financeira mais tradicional do Brasil. Oferecida por instituições financeiras, ela é remunerada, desde 2012, da seguinte forma:

  • quando a taxa Selic é igual ou menor que 8,5% ao ano, a caderneta de poupança rende 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR);
  • quando a taxa Selic está acima de 8,5% ao ano, a caderneta de poupança rende 0,5% sobre o dinheiro depositado mais a TR.

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título emitido por uma instituição financeira. Ele funciona como um empréstimo de dinheiro a ela e sua remuneração pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.

Debêntures

As debêntures são títulos de dívidas emitidos por empresas e, ao investir nessa aplicação financeira, o investidor se torna seu credor. Sua remuneração pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.

Letra de câmbio (LC)

A letra de câmbio (LC) é um título emitido por uma financeira, instituição cujo foco são serviços de empréstimo e financiamento. Sua remuneração pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.

Letra de Crédito Imobiliário (LCI)

A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) é um título emitido por uma instituição financeira para custear atividades do mercado imobiliário. Sua remuneração pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.

Letra de Crédito do Agronegócio (LCA)

A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) é um título emitido por uma instituição financeira para custear atividades do agronegócio. Sua remuneração pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.

Aplicações de renda variável

Ações

Ações são parte de uma empresa de capital aberto listada na B3. Há dois tipos de proventos, veja abaixo.

Proventos pagos em dinheiro

Os dividendos e os juros sobre o capital próprio (JCP) são proventos pagos em dinheiro.

Os dividendos são uma parcela do lucro líquido da empresa e não há cobrança de imposto de renda (IR) do acionista por isso. Já no JCP, ele precisa pagar 15% do IR na fonte.

Proventos pagos em forma de ações

A bonificação e a subscrição são proventos em forma de ações.

A bonificação é a distribuição de novas ações gratuitamente. Já a subscrição é o direito do acionista de comprar novas ações, por exemplo, a um preço mais baixo do que o do mercado.

Brazilian Depositary Receipts (BDRs)

Ao investir em Brazilian Depositary Receipts (BDRs), o investidor adquire títulos que representam ações de empresas estrangeiras negociadas na B3.

Se elas tiverem lucro e decidirem fazer a distribuição de parte dele, os BDRs pagam proventos.

Vale frisar que esse dinheiro é tributado de maneira diferente dos dividendos de empresas nacionais.

Exchange Traded Funds (ETFs)

Os Exchange Traded Funds (ETFs) também são chamados de fundos de índice. Isso porque eles reproduzem o desempenho de um índice do mercado.

No entanto, não há pagamento de dividendos de maneira direta, mesmo que o fundo tenha ações que os paguem.

Assim, a forma de um investidor ganhar dinheiro é com a valorização das cotas ou comprando tais ativos quando o preço está baixo para vendê-los quando o preço aumenta.

Fundos Imobiliários (FIIs)

Os fundos imobiliários (FIIs) são fundos de investimentos para aqueles que queiram investir no mercado imobiliário via compra de cotas.

Os proventos são distribuídos mensalmente aos cotistas proporcionalmente às suas cotas.

Opções

As opções são o direito de compra ou venda de uma ação, no futuro, a um preço fixado previamente. Geralmente, as opções de ações são as mais conhecidas, mas também há opções sobre moedas e contratos futuros de juros.

Além da compra de opções, há estratégias para obtenção de ganhos caso as previsões se concretizem. Mas não se esqueça de que também existe a possibilidade de perda.

Contratos futuros

Os contratos futuros são acordos entre quem quer investir e uma empresa. Assim, é firmado um compromisso de compra e venda de um ativo, como commodities agrícolas, numa data futura a um preço pré-estabelecido.

É possível lucrar com tais contratos, por exemplo, ao comprá-los quando o preço está em baixa para vendê-los quando o preço aumenta.

O que é perfil de investidor?

O perfil de investidor, também chamado de suitability, é uma exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para quem quer abrir uma conta de investimentos.

Esse questionário é fornecido pela corretora de valores para avaliar seu conhecimento sobre o mercado, conhecer sua situação financeira, suas metas e sua tolerância a riscos, entre outras características.

Isso porque a definição do perfil de investidor passa por três critérios:

  • segurança: embora não haja investimento sem risco, existem opções que são mais seguras do que outras;
  • liquidez: é capacidade de transformar um ativo em dinheiro;
  • rentabilidade: é o retorno a ser obtido a partir de um investimento.

Como era de se esperar, é muito difícil que segurança, liquidez e rentabilidade estejam presentes em um nível alto em todas as aplicações financeiras disponíveis no mercado. Assim, o investidor acaba sendo obrigado a abrir mão de algum desses critérios para alcançar sua meta.

Com base nessa análise, torna-se possível classificar a pessoa que deseja começar a investir em uma das três categorias abaixo:

Perfil de investidor conservador

O perfil de investidor conservador prioriza a segurança, por isso, prefere investir em aplicações financeiras de baixo risco. Seu objetivo é preservar o patrimônio já conquistado.

Perfil de investidor moderado

O perfil de investidor moderado pode ser considerado como um meio termo entre o conservador e o arrojado. Embora busque segurança em suas aplicações, pode abrir mão de parte dela de vez em quando para obter uma rentabilidade melhor.

Perfil de investidor arrojado

O perfil de investidor arrojado é de quem tem mais tolerância a riscos, porque acredita que certas perdas podem ser compensadas, no final das contas, por uma rentabilidade maior.

Entretanto, isso não quer dizer que a pessoa esteja investindo sem estratégia. Muito pelo contrário, ela costuma ter experiência para compreender a dinâmica do mercado.

Obviamente, isso não é impedimento para que também tenha uma reserva financeira em aplicações mais conservadoras.

Por fim, tenha em mente que nenhum investimento, por si só, pode ser considerado bom ou ruim. Antes de rotulá-lo dessa ou daquela maneira, é preciso levar em conta o perfil de investidor de cada um.

Quais são as opções adequadas para cada perfil de investidor?

Opções para perfil de investidor conservador

Confira as opções adequadas para um perfil de investidor conservador:

  • poupança;
  • títulos públicos prefixados;
  • CDBs;
  • LCIs;
  • LCAs;
  • LC.

Opções para perfil de investidor moderado

Veja também as opções adequadas para um perfil de investidor moderado:

  • títulos pós-fixados;
  • debêntures;
  • FIIs.

Opções para perfil de investidor arrojado

Conheça as opções adequadas para um perfil de investidor arrojado:

  • ações;
  • BDRs;
  • ETFs;
  • opções;
  • contratos futuros.

Como encontrar as melhores aplicações financeiras?

Para encontrar as melhores aplicações financeiras para você, é fundamental conhecer o seu perfil de investidor. Caso ainda não tenha segurança para tomar decisões que envolvam o seu patrimônio, procure a Nord Research e sua equipe de especialistas.

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Resumindo

Quais são os tipos de aplicações financeiras?

Há dois tipos de aplicações financeiras: renda fixa e renda variável. Na renda fixa, o investidor conhece previamente as regras de remuneração da sua aplicação. Já na renda variável, não há essa previsibilidade, já que os ativos podem variar positiva ou negativamente. Por fim, tenha em mente que quanto maior for a rentabilidade de uma aplicação financeira, mais arriscada ela será.

Qual é a aplicação financeira mais rentável e segura?

O Tesouro Direto é considerado a aplicação financeira mais rentável e segura, porque seus títulos são emitidos pelo Governo Federal. Assim, quem os adquire está emprestando dinheiro aos cofres públicos. Em relação à sua remuneração, ela pode ser prefixada, pós-fixada ou híbrida.