Apenas um susto
Recuperação
Após alguns períodos de fortes emoções, tivemos dias calmos em Wall Street durante essa semana. O destaque ficou novamente por conta das ações de tecnologia, que se recuperaram das quedas apuradas no começo do mês.
O índice Nasdaq, que chegou a marcar uma queda de -10 por cento em relação ao seu histórico, teve uma forte recuperação nas últimas sessões dessa semana. Além dele, merecem destaque também os outros dois principais índices de ações dos Estados Unidos, o Dow Jones (que representa a velha economia) e o S&P500, composto pelas maiores empresas do mundo.
Ambos também apresentaram um bom desempenho no período, marcando novas máximas históricas. Que seja eterno enquanto dure.
Dinheiro na conta
Na quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos finalmente assinou a papelada referente ao pacote de 1,9 trilhão de dólares a ser colocado em prática em um futuro próximo.
Como dissemos na semana passada, a expectativa é que milhões de americanos recebam um cheque de 1400 dólares nas próximas semanas, como parte das várias medidas a serem tomadas para recuperar mais rapidamente a ainda combalida economia do país. Além dele, o pacote prevê um aumento nos benefícios de seguro-desemprego e também uma ajuda para as pessoas que estão com dificuldades para pagar o aluguel ou mesmo as contas de energia e gás.
Fonte: The US Sun
O mercado está feliz com o progresso obtido até agora pelo novo presidente. Colocar em prática um pacote desse tamanho em apenas algumas semanas depois de tomar o poder é algo que realmente merece uma salva de palmas.
Mas ainda persiste no mercado a discussão de que essa montanha de dinheiro dada ao povo, somada a outras iniciativas a serem anunciadas nos próximos meses, principalmente quanto a fortes investimentos na infraestrutura dos Estados Unidos, possa criar um ambiente inflacionário já no curto prazo.
Uma nação
Também na quinta-feira, Joe Biden fez seu primeiro discurso à nação. Foram pouco mais de 23 minutos de palavras dirigidas a uma população que, neste momento, encontra-se como outra qualquer: aflita, insegura e com medo.
Apesar disso, o chefe de Estado cumpriu seu papel – diferentemente de outros por aí – e por diversas vezes transmitiu à população uma mensagem positiva, de união e de esperança.
Foi um belo discurso. Posso dizer que ele me colocou, mais uma vez, em uma posição de refletir o que é o Brasil e como as coisas estão sendo tratadas há décadas por aqui, mas isso fica para uma outra newsletter.
Permitam-me, entretanto, trazer alguns trechos do discurso proferido por Biden e comparem com o que temos visto por aqui, em terras tupiniquins.
“Se fizermos isso juntos, até o dia 4 de julho, há uma boa chance de você, sua família e amigos poderem se reunir no seu quintal ou na sua vizinhança e fazer um churrasco e celebrar o Dia da Independência.”
“Não vou ceder até vencermos este vírus, mas preciso de vocês, o povo americano. Há esperança, luz e dias melhores pela frente se todos nós fizermos a nossa parte.”
"Muita coisa pode acontecer. As condições podem mudar. Os cientistas deixaram claro que as coisas podem piorar novamente. À medida que novas variantes do vírus se espalham, temos trabalho a fazer para garantir que todos tenham confiança na segurança e eficácia das três vacinas."
“Eu prometo a você que sairemos mais fortes, com uma fé renovada em nós mesmos, um compromisso renovado uns com os outros, com nossas comunidades e com nosso país.
Estes são os Estados Unidos da América, e não há nada, nada, do fundo do meu coração, eu acredito nisso, não há nada que não possamos fazer quando fazemos isso juntos. ”
Apenas nesses pequenos trechos é possível observar algumas coisas interessantes:
i) As palavras escolhidas por Biden trazem um senso de responsabilidade. O presidente encara o problema, diz que ele existe e comunica o que está sendo feito para resolvê-lo.
ii) Ele também deixa claro que o papel do povo é importante durante todo o processo, dirigindo-se à população de uma nação, um país, uma pátria, trazendo para si e para todos um senso de união e fraternidade.
iii) Não há questionamento sobre a validade da ciência, pelo contrário, ela mesmo diz que as coisas podem mudar logo ali na frente.
iv) O senso de coletividade e comunidade é tão forte que às vezes fica difícil de acreditar que isso possa ser replicado em outros países...
Seria à toa que os Estados Unidos são a maior economia do mundo?
Reflita sobre isso.
Reflita se você ainda quer ter todo o seu suado dinheiro preso aqui no Brasil.
Ao assinar a série Nord Global, você tem acesso ao mercado de ações nos Estados Unidos, algo que passou a ser indispensável para qualquer investidor brasileiro.
Afinal, os acontecimentos recentes não deixam dúvidas quanto à importância de diversificar os investimentos em outro país.
Até a próxima semana!