Ex-CEO das Lojas Americanas (AMER3) é preso em Madri
A recente operação da Polícia Federal resultou na prisão de Miguel Gutierrez, ex-CEO das Lojas Americanas (AMER3), em Madri. Gutierrez é acusado de ser o principal responsável por um esquema de fraude contábil que gerou um rombo de mais de R$ 40 bilhões na empresa.
Este escândalo, considerado um dos maiores da história corporativa brasileira, envolveu práticas fraudulentas como a criação de contratos falsos de publicidade e a manipulação de balanços financeiros.
Quais são as acusações contra Miguel Gutierrez?
Gutierrez é acusado de orquestrar uma fraude contábil massiva, que dobrou a dívida da empresa para mais de R$ 40 bilhões, envolvendo contratos falsos e manipulação de balanços financeiros.
Quais os impactos da fraude contábil na Americanas?
A descoberta da fraude levou a Americanas a um processo de recuperação judicial, com a empresa buscando reestruturar suas dívidas e operações para se manter viável.
Os investidores, apesar da apresentação da companhia do plano de reestruturação e RJ, não estão confiando nos próximos passos dado o alto risco da companhia após revelação da fraude contábil.
Apesar disso, a Americanas continua a cooperar com as autoridades e a negociar um plano de reestruturação com os bancos, visando superar a crise financeira e restabelecer a confiança no mercado.
Consequências da fraude contábil
Gutierrez alegou ser um bode expiatório, apontando para a interferência dos principais acionistas nos negócios da empresa. A Americanas, porém, contesta suas alegações, destacando evidências de sua participação na fraude.
Quem são os donos das Lojas Americanas?
Os donos e acionistas Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Sicupira, que possuem fortunas coletivas de cerca de US$ 39 bilhões, são apontados por Gutierrez como tendo uma influência significativa nas decisões financeiras da empresa.
Vale a pena comprar lojas Americanas hoje?
Reforçamos que não temos recomendação de compra para as ações das Lojas Americanas, considerando os desenrolares da fraude contábil, mas também do ponto de vista dos resultados da companhia, que há muitos anos apresentam oscilações e pouco crescimento.