Em uma nova tentativa de equilibrar as contas, a Oi (OIBR3) entrou com o segundo pedido de recuperação judicial após declarar que possui R$ 43,7 bilhões em dívidas.

Segundo a companhia, o ajuizamento é um passo crítico em direção à reestruturação e busca sustentabilidade de longo prazo.

Os papéis fecharam em forte queda de 21,67%, a R$ 1,59, no pregão de quinta, 2.

Proteção contra credores

Em fevereiro deste ano, a operadora conseguiu uma medida cautelar na Justiça do Rio que manteve a companhia protegida dos mais de 55 mil credores por 30 dias, ou seja, o novo pedido de recuperação já estava no radar do mercado.

Nossa opinião

Basicamente, a Oi queima muito caixa, ou seja, a capacidade em manter suas operações, investir na expansão da fibra e honrar seus compromissos está bastante comprometida.

Esses fatores, somados a um cenário de juros altos e desaceleração da atividade econômica, deixam os desafios ainda maiores.

Por tudo isso, recentemente, zeramos a pequena alocação de OIBR3 que tínhamos na carteira Nord Deep Value desde 2019.

A saída agora deve envolver a venda total ou de grande parte da sua participação na V.tal, o melhor ativo da companhia, e mesmo a venda total não conseguiria resolver o problema da Oi.

Os fundamentos da empresa não se mostraram sustentáveis ao longo do tempo. Por isso, recomendamos venda para OIBR3.