A descrença dos fundos multimercados com o Brasil
O cenário macroeconômico tem se mostrado um xadrez para os investidores e gestores. Mesmo em um ambiente de forte aumento de juros, não temos visto a atividade desacelerar e os dados de inflação ainda se mostram um pouco mais benignos (ainda que seus núcleos estejam resilientes).
Diante desse cenário, o mercado e o próprio Fed têm se mostrado relativamente indecisos quanto à necessidade de novas sequências de alta nas taxas de juros por lá.
Do lado dos gestores de multimercados, temos observado uma postura de cautela, dado o nível de preços das ações americanas e como a recessão americana vai impactar o mercado.
Fundos multimercados perdem do CDI
As grandes teses dos gestores de multimercado para o ano de 2023 se firmavam, principalmente, no lado internacional.
Posições como vendidas em bolsa americana esperando a recessão, compradas em petróleo com a abertura da China e posições ainda remanescentes em juros americanos eram muito frequentes nas carteiras.
Quando olhamos para os resultados, passados esses meses, vimos que a história se provou bastante diferente.
Com recessão postergada, parada do Federal Reserve (Fed) e o boom da inteligência artificial, vimos a bolsa americana subir 14,85%. O petróleo saiu dos US$ 80 para em torno de US$ 70. A crise bancária nos EUA também puxou as taxas de juros americanas para baixo.
A tempestade foi perfeita e não foram bons os resultados coletados no começo deste ano, visto que, em geral, o cenário base não foi confirmado.
Do outro lado, de forma geral, não vimos gestores de multimercado com posições relevantes no Brasil por conta de um certo pessimismo. Poucos foram os gestores que se aproveitaram das quedas de juros futuros e da melhora da bolsa local.
Essa conjunção de fatores fez com que a maioria dos fundos multimercados brasileiros apresentasse retorno abaixo do CDI, taxa de juros que acompanha de perto a Selic, nos primeiros meses de 2023.
Sem ganhos lá fora e perdendo o bonde da bolsa, juros e câmbio no Brasil, o resultado ficou aquém do esperado.
Veja quais foram os mais rentáveis
O resultado foi que poucos ficaram entre os melhores fundos multimercados no primeiro trimestre de 2023.
O que esperar para 2023?
É verdade que este momento de zigue-zague dos mercados nesses meses iniciais do ano tem prejudicado a performance dos gestores, mas isso não invalida a tese de carregar posições na classe.
Tradicionalmente, multimercados tendem a se dar bem fazendo posições aplicadas (apostando nas quedas de juros) no mercado brasileiro. Historicamente, momentos de juro real alto foram predecessores de resultados bastante positivos à frente (lembrando que performance passada não é garantia de nada).
De forma geral, seguimos bastante confiantes com a classe para horizontes de três anos ou mais por acreditar na flexibilidade de mandato da classe e sua possibilidade de gerar alfa nos diferentes mercados.
Retornos consistentes de longo prazo
Desde abril de 2022, a Nord Asset finalmente viabilizou um Fundo de Fundos (FoF) que replica as minhas recomendações em um único lugar.
É uma forma prática, rápida e bastante completa de estar exposto à classe. Desde então, tivemos um retorno superior à indústria (FoF Nord 14,30% versus IHFA de 12,15%).
Essa seleção é um trabalho que me orgulho bastante, não só pelos resultados, mas também pela entrega ao investidor: uma boa seleção, diversificação de estilos de gestão e custos baixos.
Acompanhamos em detalhe cada fundo para que você não tenha que se preocupar com nada. Qualquer alteração que seja feita você automaticamente estará aderente.
Sabemos que em uma indústria ultracompetitiva como a de multimercado e com uma mortalidade alcançando os 60%, é de extrema importância que você esteja nos cavalos que serão vencedores.
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