Olá, pessoal! Eu sou o Luiz Pedro, responsável pelo Nord Crypto Master, a carteira de criptoativos da Nord.

O mercado de criptoativos é repleto de oportunidades!

Muita gente fez muito dinheiro com cripto. Felizmente me incluo nesse grupo, mas não é uma tarefa fácil!

Da mesma forma, e do lado oposto, o mercado é ainda mais cheio de ciladas. Muitas pessoas até ganham dinheiro no curto e médio prazo dentro de um bull market (ciclo de alta), com ativos ruins, entretanto, devido ao pouco conhecimento, perdem essa quantia logo em seguida com uma mudança repentina do mercado.

É triste, mas é verdade!

Em vista disso, eu sempre bato na tecla que, para investir em um criptoativo, você deve seguir algumas regrinhas de bolso. São elas:

1. Nunca invista mais de 5 por cento do seu patrimônio total em criptoativos. Quanto mais iniciante for, menor esse percentual deve ser. Comece pequeno.
2. Invista em bons criptoativos, que tenham propostas sólidas, boa equipe de desenvolvimento e que resolvam um problema real (nada de promessas mirabolantes ou aplicações surreais para blockchain).
3. Tenha um foco no longo prazo! O mercado de criptoativos é extremamente novo e volátil, porém igualmente cheio de potencial nos seus principais ativos. Desse modo, não compre nenhuma cripto planejando “dobrar o seu patrimônio” ou “ficar multimilionário” em alguns dias, meses ou em 1 ano! Fuja de qualquer coisa associada a esses termos.
4. Tenha um plano de alocação ao longo do tempo, isso é fundamental!
   

Concordo que, dos pontos citados acima, o número 2 e o número 4 são os mais complexos e abstratos, mas estou aqui hoje para facilitar justamente esses dois pontos para você.

Começando pela seleção de ativos, é preciso entender que estamos em um ciclo de quedas do mercado (bear market).

O bear market de cripto costuma ser muito cruel, principalmente com ativos de menor capitalização.

Grande parte dos ativos de menor capitalização não sobrevive ao bear market. Falta dinheiro para marketing, desenvolvimento, manutenção de servidores etc. e, por isso, simplesmente são abandonados.

Quando você ouve dizer que existem mais de 18 mil criptoativos, pode ter certeza de que menos de 500 realmente estão ativos, tanto no quesito desenvolvimento quanto pela adesão de usuários aos serviços oferecidos.

O bear market de cripto é um jogo de sobrevivência.

Sobrevive quem tiver conseguido captar melhor e quem souber usar os recursos captados, de forma a sobreviver e continuar a entregar desenvolvimento, divulgando o ativo e suas evoluções sem perder o lastro com a sua proposta inicial.

Não é fácil e muitos falham em fazê-lo, portanto não é hora de fazer apostas. Vamos colocar nosso dinheiro apenas em ativos resilientes, com boas equipes, com propostas sólidas e que, mesmo com as quedas, continuam entregando e melhorando seus serviços, assim como seus fundamentos.

Aliado a isso, é fundamental para nós, investidores, que os ativos tenham aspectos econômicos favoráveis. Isto é: o token ou criptoativo precisa ter uma inserção importante nos serviços do ativo ou da plataforma e não pode ser hiperinflacionário. Esses são os aspectos básicos da seleção de um criptoativo.

Vou mostrar exemplos de tokens e criptoativos hiperinflacionários e contrapor com alguns que têm políticas de emissão interessantes, aliados a boas soluções. O segundo grupo é o que buscamos para investir.

O primeiro exemplo ruim é a famosa Dogecoin (DOGE), queridinha do Elon Musk, um dos criptoativos com a pior política de emissão do mercado:

A imagem acima mostra a curva de emissão da DOGE. Por ano, são emitidos cerca de 10.000 DOGE por minuto!

Vamos às contas: 10.000 DOGE por minuto, 600.000 DOGE por hora, 14.400.000 novos DOGE por dia. Em um ano, esse número chega a assustadores 5,256 bilhões de DOGE a mais no mercado.

Colocando isso em uma métrica tradicional: a taxa inflacionária da DOGE é de aproximadamente 4 por cento ao ano, tendo como base o fornecimento circulante atual de aproximadamente 132 bilhões de DOGE.

Para um ativo que tem pouca (ou nenhuma) usabilidade, esses números passam longe de fazer sentido.

Um outro exemplo ruim, mas diferente, é o token FLOW. Ele tem uma plataforma extremamente útil, com aplicações reais. A Flow é uma plataforma voltada para a criação de NFTs. A coleção de NFTs da NBA, por exemplo, é criada na Flow.

No entanto, o tokenomics do token associado à plataforma é péssimo.

A taxa inflacionária cresce ano a ano, passando dos 20 por cento em 2022 e indo rumo aos 30 por cento em 2030.

Por mais que a plataforma seja interessante e útil para aplicações, para nós, investidores, o token não é interessante.

Existem diversos criptoativos com métricas similares. Esses são os que não queremos.

Por outro lado, existem os bons criptoativos. E, aqui, quero trazer os 3 melhores criptoativos para você acumular no segundo semestre de 2022.

Os 3 melhores criptoativos para 2022/2

Bitcoin (BTC)

É quase clichê colocar o bitcoin aqui, mas para todo e qualquer investidor de criptoativos, é obrigatório ter uma boa parcela da sua carteira em BTC.

É o maior criptoativo, o mais seguro, com maior capitalização e é o centro das atenções dos investidores institucionais quando o assunto é cripto.

Vale lembrar que o bitcoin foi o primeiro criptoativo a ser criado, que deu origem ao mercado e introduziu a tecnologia blockchain ao mundo, possibilitando a emissão e o controle de uma moeda 100 por cento digital, que não reconhece fronteiras e não necessita da validação de um único órgão central. Tudo é feito de forma segura e descentralizada.

Além disso, o principal aspecto que torna o Bitcoin tão interessante é justamente a sua lógica econômica.

Os bitcoins são emitidos como forma de recompensar as pessoas que, através de computadores, validam as transações.

Assim, existe uma previsibilidade na emissão.

No começo, em 2009, eram emitidos 50 bitcoins a cada bloco de transações que era registrado na blockchain do bitcoin.

Esse número é programado para decrescer à metade a cada 210 mil blocos validados. Como o tempo de bloco do bitcoin gira em torno de 10 minutos, isso dá aproximadamente 4 anos.

Como vocês podem ver no gráfico abaixo, em maio de 2020, aconteceu o terceiro corte na emissão do bitcoin. Esse evento é conhecido como Halving. Atualmente, a cada bloco validado e inserido na rede, são emitidos 6,25 novos bitcoins e creditados a quem realizou a validação.

Um dos grandes valores do bitcoin reside nessa lógica, o que o torna um bem escasso, com perfil desinflacionário, cuja oferta é conhecida e decrescente ao longo do tempo.

Por isso, o Bitcoin é visto por muitos como uma possível reserva de valor. Ainda não é consolidado como tal por causa da volatilidade e da baixa usabilidade no presente. No entanto, isso vem mudando drasticamente.

O principal ponto de crítica ao Bitcoin é a sua baixa usabilidade, devido ao tempo de transação ser de aproximadamente 10 minutos. No entanto, há uma tecnologia associada à blockchain do bitcoin que visa diminuir esse tempo e reduzir as taxas para transações instantâneas: a Lightning Network (LN).

Trata-se de uma tecnologia que cria canais de pagamentos entre usuários da rede LN. Quanto mais pessoas, maior a adesão a ela e maior a sua escalabilidade. Essa tecnologia é amplamente utilizada hoje em dia, cuja adesão tende a continuar crescendo conforme o interesse por transacionar bitcoin de forma rápida, barata e segura.

Além da facilidade da LN, o bitcoin se mostra, ao longo do tempo, uma alternativa à inflação, que se torna cada vez mais uma preocupação global, além de ser um facilitador do acesso às finanças para cidadãos não-bancarizados, que são a maioria em diversos países de economia frágil no mundo.

Por esses motivos, vimos, em 2021, o primeiro país do mundo a adotar o bitcoin como moeda de curso legal: El Salvador.

Hoje, em 2022, já temos mais um país com esse cenário: a República Centroafricana. O Panamá também reconhece o Bitcoin como moeda de curso legal, mas não tem curso forçado, como nos outros dois países.

Mas não é necessária a ajuda estatal para que a adoção se estabeleça, ela é apenas um catalisador.

Diversos países de economia frágil já apontam uma alta adesão dos cidadãos ao Bitcoin como alternativa às moedas locais. É o caso da Argentina, Turquia, Nigéria e, em cenários mais extremos, Rússia e Ucrânia.

A tendência é que a demanda pelo bitcoin cresça a longo prazo, tanto de forma orgânica, pelos cidadãos, quanto por investidores institucionais, conforme a regulamentação avance e mais ferramentas de investimento surjam para esses indivíduos.

E, como já sabemos, a oferta de bitcoin é limitada, inalterável e decrescente ao longo do tempo.

Portanto, sempre é um bom momento para acumular Bitcoin. Aos preços atuais, torna-se quase obrigatório tê-lo em carteira!

Vamos então ao segundo ativo!

Ethereum (ETH)

A Ethereum foi criada para trazer mais utilidade à tecnologia criada pelo bitcoin (a blockchain), que antes era apenas uma fonte de registro de transações de forma descentralizada. Mas se ela pode armazenar e registrar transações, pode fazer o mesmo para qualquer outro tipo de dado, certo?

Ela surgiu com essa proposta de ser um grande servidor de blockchain, similar ao conceito da internet, em que qualquer um pode criar uma aplicação descentralizada contando com a transparência, a imutabilidade e a real posse dos ativos para o usuário.

O responsável por essa criação foi um jovem canadense de 19 anos à época, chamado Vitalik Buterin.

Vitalik, apesar de muito jovem, já era muito engajado com o ambiente digital e com o bitcoin. No auge de sua juventude, ele conseguiu enxergar as possibilidades que a tecnologia blockchain trazia através da descentralização.

Então ele resolveu criar a Ethereum.

A Ethereum trouxe uma solução para a blockchain para que se pudesse criar qualquer tipo de aplicativo de forma descentralizada. Essas aplicações são chamadas Dapps (Decentralized Apps).

Esse ambiente todo, de forma descentralizada e transparente, acontece devido à blockchain e à aplicação dos smart contracts, que são contratos programados e autoexecutáveis em código.

De forma simplificada, esses contratos são as bases para a criação de aplicações descentralizadas sob a segura tecnologia da Ethereum. Até moedas digitais, com ou sem lastro, podem ser criadas na Ethereum.

Com isso, pode-se criar qualquer coisa de forma descentralizada na Ethereum desde jogos, novos ativos (tokens), plataformas de empréstimos descentralizados (DeFi), NFTs, entre tantos outros.

A Ethereum foi pioneira e, desde 2015 até hoje, é absoluta líder de mercado, tendo mais de 2900 Dapps criadas!

Grande parte dos tokens (criptoativos sem blockchain própria) utilizam a infraestrutura da Ethereum.

No entanto, a Ethereum trazia algumas preocupações para os investidores: a escalabilidade, as taxas altas e o seu tokenomics.

Para uma plataforma com tamanha utilização, é desejável que haja uma alta capacidade de processamento, de forma que picos de usabilidade não comprometam as taxas pagas, certo?

Atualmente, esse não é o caso para a Ethereum. Mas calma, isso está para mudar!

A estrutura atual da Ethereum comporta aproximadamente 14 transações por segundo, o que é baixo para os modelos atuais.

A baixa escalabilidade se deve ao modelo utilizado para processar as transações, que é o mesmo do bitcoin, chamado Proof of Work (PoW) ou prova de trabalho.

Esse modelo é altamente seguro em blockchains de grande porte, porém pouco eficiente em termos energéticos e pouco escalável.

Além disso, o modelo de taxas da Ethereum gera picos de custo em momentos de alta demanda, tornando-se caro tanto desenvolver Dapps quanto utilizar a rede de forma geral.

No entanto, a Ethereum está prestes a mudar esse modelo para o Proof of Stake (PoS), uma solução mais rápida e escalável que já é utilizada em outras blockchains concorrentes da Ethereum.

Não é uma transição simples, mas está prestes a ocorrer após anos e anos de testes.

Com isso, a Ethereum pretende resolver diversos problemas em uma só tacada: vai se tornar mais escalável, mais barata, e o ETH, seu criptoativo, terá sua inflação reduzida de 4 por cento ao ano para aproximadamente 0,4 por cento ao ano.

Mais escalável, mais rápida e com melhores aspectos econômicos. Isso tudo está prestes a acontecer na Ethereum! Você não vai querer ficar de fora disso.

Agora, vamos ao último dos 3 principais criptoativos que também se beneficia desse processo de melhoria da Ethereum e do crescimento de todo o mercado!

Chainlink (LINK)

Para resolver o problema de falta de conexão entre blockchain e o mundo exterior, foram criados os oráculos, que são soluções que atuam como ponte, transmitindo informações de uma ponta a outra em tempo real – nesse caso, entre o mundo externo e a blockchain.

Esse projeto consiste em uma rede de oráculos descentralizados composta por venda de informações rápidas e seguras para os contratos inteligentes em troca de incentivos ou punições.

A Chainlink é a maior provedora de oráculos descentralizados do mercado. Ela é a responsável por fazer a ponte entre os dados do mundo real e a blockchain, disponibilizando-os para os smart contracts.

O protocolo Chainlink foi criado em setembro de 2017, e sua primeira rede oráculo descentralizada na rede principal Ethereum foi lançada oficialmente em maio de 2019, após três auditorias de segurança bem-sucedidas.

Por meio de uma rede descentralizada de operadores independentes de oráculos, a Chainlink fornece uma ampla gama de serviços descentralizados para contratos inteligentes, incluindo dados do mercado financeiro usados ​​para alimentar uma grande parte da economia Defi, a criação de dinâmicas NFTs e aplicativos justos de jogos on-chain, fornecendo prova de garantia off-chain que está apoiando stablecoins e tokens de cadeia cruzada, bots de automação de transações e muito mais.

O ano de 2021 foi marcado pela expansão das aplicações em blockchain (Dapps), e por consequência foi um dos melhores anos em termos de crescimento para a Chainlink. Atualmente, o protocolo está integrado com mais de mil Dapps em mais de 12 plataformas diferentes.

O único problema da Chainlink era o aspecto econômico do seu token, o LINK.

A complicação do tokenomics está na baixa quantidade de tokens em circulação, o que decorre de uma centralização do ativo nas mãos dos desenvolvedores que, quando necessário, despejam para bancar o desenvolvimento do projeto, cuja composição é de devs ativos (30 por cento da oferta) e políticas de incentivo do projeto (35 por cento da oferta).

Esses tokens entrando em circulação através da venda por parte da equipe impactam negativamente no preço, e foi exatamente o que ocorreu no ano passado.

No entanto, isso está prestes a mudar! Teremos alterações significativas com atualizações descritas no seu novo roadmap, Chainlink 2.0, e a que mais chama a atenção do mercado é a implementação do staking, ou seja, a possibilidade de travar seus tokens e receber recompensas lineares a uma taxa anual, prática muito comum no mercado cripto!

Apresentada também pelo CEO, Sergey Nazarov, a implementação do formato de staking terá dois objetivos principais: maior segurança da rede, com os validadores deixando seus tokens como garantia para as informações prestadas, e maior atratividade de validadores para a rede por conta do aumento de incentivos econômicos.

Isso tende a diminuir a concentração dos tokens e, consequentemente, as liquidações que derrubam o preço do ativo.

Com uma grande melhoria pela frente e aproveitando diretamente o crescimento do mercado, a Chainlink é a nossa terceira escolha para acumular durante o segundo semestre!

Para fechar este texto com chave de ouro, vamos à estratégia de alocação?

A melhor estratégia para comprar criptoativos

A melhor estratégia não é comprar e esperar, mas sim acumular. Para isso, utilizamos o Dollar Cost Average (DCA).

Esse é só um nome complexo e chique para uma prática extremamente simples: comprar periodicamente, independentemente do preço.

No bear market, essa técnica se prova ainda mais eficaz.

Realizei uma simulação esta semana no Nord Crypto Master que comprovou a minha tese: o DCA é a melhor estratégia para o bear market, e quanto menor a periodicidade das compras, mais eficaz ela se torna.

Fiz essa simulação para os 13 ativos da carteira do Nord Crypto Master, com um montante total decupado em 4 estratégias de compra diferentes:

• compra única;
• compra mensal;
• compra quinzenal;
• compra semanal.
  

Para 11 dos 13 ativos, a compra semanal foi a estratégia de melhor resultado na acumulação dos ativos. Nos outros dois, a compra quinzenal foi ligeiramente superior.

Com o DCA, você dilui o risco, dilui o preço de compra e acumula mais ativos. No bear market, é a receita do sucesso, aliada à boa seleção de ativos.

Olha a simulação para Bitcoin, Ethereum e Chainlink:

Estou criando um desafio com os meus assinantes no qual mostrarei como faço meus aportes na prática, para incentivá-los a fazer o mesmo e obter o melhor resultado com os 13 ativos selecionados!

Também vou esclarecer todas as dúvidas e ajudar com todas as dificuldades que tiverem na execução através do nosso Telegram. Por meio desse canal, todos têm contato direto comigo e com a minha equipe em tempo real!

Se você também quiser fazer parte desse desafio, deixo o convite logo abaixo!

[QUERO FAZER PARTE DO DESAFIO]

Espero encontrá-lo do outro lado!

Um abraço,