13 ações e FIIs com mais investidores no Ibovespa
As ações do setor de telecomunicações lideraram a preferência dos investidores na B3. Os papéis da Telefônica Brasil (VIVT3), da Oi (OIBR3) e da TIM (TIMS3) somam mais de 4,7 milhões de investidores.
A título de comparação, os investidores na B3 somavam 19,1 milhões em dezembro de 2023. Ou seja, 25% dos investidores em renda variável na Bolsa têm empresas de telefonia.
O FII MXRF11 também entrou na lista dos ativos preferidos do Ibovespa.
Sumário
- 13 ações e FIIs com mais investidores no Ibovespa
- Telefônica Brasil (VIVT3) - Comprar
- Oi (OIBR3) - Vender
- TIM Brasil (TIMS3) - Neutra
- Maxi Renda (MXRF11) - Venda
- Itaúsa (ITSA4) - Vender
- Banco do Brasil (BBAS3) - Vender
- Petrobras (PETR4) - Vender
- Bradesco (BBDC4) - Comprar
- Magazine Luiza (MGLU3) - Vender
- Vale (VALE3) - Vender
- Itaú (ITUB4) - Comprar
- CSHG Logística (HGLG11) - Neutra
- XP Malls (XPML11) - Comprar
- Acompanhando o mercado full time
Confira a lista completa das ações e Fundos Imobiliários com o maior número de investidores.
Empresa | Ticker | n.º de investidores |
Telefônica Brasil | VIVT3 | 1.719.700 |
Oi | OIBR3 | 1.568.837 |
TIM Brasil | TIMS3 | 1.488.716 |
FII Maxi Renda | MXRF11 | 1.088.127 |
Itaúsa | ITSA4 | 940.784 |
Banco do Brasil | BBAS3 | 870.412 |
Petrobras | PETR4 | 867.547 |
Bradesco | BBDC4 | 834.463 |
Magazine Luiza | MGLU3 | 579.661 |
Vale | VALE3 | 527.087 |
Itaú | ITUB4 | 478.374 |
FII CSHG Logística | HGLG11 | 466.584 |
FII XP Malls | XPML11 | 464.384 |
O estudo feito pelo economista Fabio Louzada considerou o número total de investidores institucionais — como fundos de investimentos — e de pessoas físicas.
13 ações e FIIs com mais investidores no Ibovespa
Saber onde investir parece óbvio, mas é um erro escolher só pelo critério de ações que têm mais investidores.
A questão que fica é a seguinte: onde ganhar mais dinheiro, sem se expor a riscos desnecessários?
É esta a resposta que você terá aqui.
Telefônica Brasil (VIVT3) - Comprar
A companhia tem entregado resultado sólido trimestre a trimestre, com ótima visibilidade de dividendos futuros.
Com o crescimento e consolidação do setor móvel e fibra, Telefônica Brasil/vivo vem colhendo os resultados de decisões de investimentos acertadas em fibra ao longo dos últimos anos.
O momento agora é de capturar os resultados dos investimentos, além de proporcionar expansão de margens, aumento da base de clientes com reajustes de preços. A 5x Ebitda, dividend yield projetado para 2024 em 7,3% e 8,8% em 2025, recomendamos compra para as ações de Telefônica Brasil.
Oi (OIBR3) - Vender
Apesar da companhia ser alvo de investidores recém-chegados pelos seus “preços atrativos”, recomendamos que fique longe das ações de Oi.
A companhia atravessa outro momento de recuperação judicial na tentativa de renegociar suas dívidas enormes com credores. Oi já se desfez de ativos muito rentáveis no passado, como a venda da V.tal, empresa de estrutura de fibra que não era somente lucrativa, mas uma grande fornecedora de vantagens competitivas no segmento fibra para Oi.
Com uma forte queima de caixa, ausência de planos críveis de resolução do processo de RJ e retomada dos resultados operacionais, não descartamos a possibilidade de que a companhia virá a falência. Diante dos enormes riscos, recomendamos que fique de fora das ações da companhia.
TIM Brasil (TIMS3) - Neutra
Na disputa das telecom, achamos que Telefônica Brasil possui uma visibilidade melhor, tanto para crescimento dos resultados quanto para fortes dividendos.
Ambas companhias têm conseguido crescimento dos resultados e redução do churn de clientes, mas para o futuro a visibilidade é que a Vivo (Telefônica Brasil) se mantenha como líder em telefonia móvel, com maior predominância em pós-pago (~42% do mercado), sobressaindo o crescimento de resultados da Tim Brasil.
Dessa forma, recomendamos compra apenas para as ações de Telefônica, e recomendamos que fique de fora das ações de TIM Brasil.
Maxi Renda (MXRF11) - Venda
Com mais de 1 milhão de cotistas, o FII Maxi Renda (MXRF11) é disparado o fundo imobiliário com o maior número de cotistas na Bolsa de Valores. Fruto da fusão entre dois outros FIIs: o XP Gaia e o MaxiRenda!
O Fundo veio a mercado no ano de 2011 e desde então acumula um retorno ajustado por proventos de 354%, ou seja, um resultado muito superior à rentabilidade do IFIX (+152%) e do CDI Bruto acumulado do período (+183%).
O FII possui um perfil híbrido cujo objetivo é auferir lucros e renda por meio principalmente de investimentos em ativos financeiros com lastro imobiliário, como CRIs, LCIs e cotas de outros FIIs, mas também em ativos imobiliários, como imóveis comerciais e projetos imobiliários residenciais.
Atualmente seu portfólio é composto por 70% de seus ativos alocados em operações de CRIs de menor risco de crédito, além de 12% investidos em cotas de outros FIIs e 10% em caixa. Até aí, nada muito diferente de outros fundos de papel de perfil de risco similar, mas o MXRF também possui alocação de 8% dos ativos em permutas financeiras, fato que o diferencia dos pares de mercado.
Essa alocação eleva o risco do portfólio do Fundo, por se tratar de projetos de desenvolvimento imobiliário, mas também lhe confere boas remunerações, já que essas operações possuem retornos médios estimados em INCC + 13% a.a.
Apesar de entender que o MXRF é um bom fundo de papel, o preço sobre valor patrimonial (P/VP) do fundo é 1,06, indicando que suas cotas estão sendo negociadas com um ágio de 6%.
Portanto, apesar de uma visão positiva sobre o MXRF, optamos atualmente por outras alternativas que ofereçam uma relação mais atrativa entre risco e retorno dado os preços atuais.
Itaúsa (ITSA4) - Vender
A holding de investimentos que é dona do Itaú Unibanco (ITUB4) possui, essencialmente, os resultados do banco via equivalência patrimonial. Apesar de investir em outras companhias como Alpargatas (dona da Havaianas), Dexco (dona da Duratex), Grupo CCR e demais empresas não abertas em bolsa, cerca de 90% dos lucros de ITSA são advindos do Banco.
Diante disso, achamos interessante o investimento direto nas ações de Itaú Unibanco (ITUB4), mesmo com um pagamento de dividendos mais baixo, mas que elimina totalmente o risco das demais investidas.
O histórico de investimentos em outras empresas não trouxe sucesso ao grupo, dessa forma, não recomendamos compra das ações de Itaúsa, mas de Itaú Unibanco (ITUB4).
Banco do Brasil (BBAS3) - Vender
Os pontos mais positivos do banco envolvem a sua participação na carteira do agronegócio brasileiro, sendo detentor de mais da metade da carteira de crédito do setor. Além disso, a companhia tem forte participação em consignado, o que reduz consideravelmente o risco de inadimplência e transforma a carteira de crédito do Banco uma das mais resilientes e rentáveis do mercado.
Entre os principais riscos, temos a possibilidade de ingerência constante do Governo, dado que o Banco, apesar de não ser uma estatal puramente como Petrobras, com o governo sendo detentor de 50%, podem acontecer interferências que podem ser prejudiciais no longo prazo.
O desconto em múltiplos diante do risco já acontece. Banco do Brasil negocia cerca de 5x lucros enquanto demais bancos como Itaú Unibanco negocia a 8x lucros. Com os múltiplos atuais, a curva de desconto que captura os resultados do banco e o risco de ingerência, não vemos um múltiplo muito abaixo da média histórica e um dividend yield não tão elevado. Por esses motivos, recomendamos que fique de fora das ações do Banco do Brasil.
Petrobras (PETR4) - Vender
Apesar do forte crescimento nos resultados da companhia, além de pagamentos de dividendos extraordinários, que chamou a atenção dos investidores pessoas físicas, não recomendamos a compra das ações de Petrobras.
Atualmente existem riscos consideráveis de mudanças no plano estratégico da companhia, além das ingerências que já tem acontecido. Cerca de 20% da oscilação nos preços da commodity (petróleo) não estão sendo repassados, o que acarretará no futuro em absorção nos resultados da companhia, que deverão cair consideravelmente.
Diante do tamanho e da estrutura, Petrobrás possui resultados melhores quando há alta do petróleo Brent e a companhia possui capacidade de repassar o aumento de preços. Se a companhia irá absorver o aumento de preços, seus custos ficarão elevados. Os custos são as melhores, e no momento as únicas alavancas de crescimento de resultados de Petrobrás. Na ausência disso, a companhia não conseguirá gerar bons resultados no futuro, nem tampouco pagamentos de enormes dividendos extraordinários. Por esses motivos, ficamos de fora das ações da companhia.
Bradesco (BBDC4) - Comprar
Bradesco atravessou momentos ruins de mercado em sua carteira de crédito, além de uma reestruturação importante no banco, e na gestão da companhia no futuro. Passado isso, achamos exagero do mercado ao bater nas ações pós-divulgação dos resultados do 4T23, em que a companhia chegou a cair -20% em um único dia.
Achamos que Bradesco não conseguirá uma boa gestão de custos como um Itaú Unibanco (ITUB4), mas vemos oportunidade na retomada de crescimento da carteira de crédito, reestruturação da companhia, inadimplência sob controle, otimização de agências e automação para gerar escala no atendimento de clientes com menor renda.
Achamos possível capturar boa parte desse movimento, e por isso recomendamos compra para ações de Bradesco, que negociam atualmente a 10x lucros.
Magazine Luiza (MGLU3) - Vender
A companhia tem enfrentado dificuldades para crescer e se manter no mercado com o varejo altamente competitivo, além de um cenário de juros altos, que enfraquecem o consumo da população.
Apesar de sinalizar que os resultados terão uma inversão para o ano de 2024, acreditamos que não será tão simples como a companhia alega. As margens são bastante baixas e a competição está aumentando, o que não justifica pagar 19x Ebitda para assumir o risco de um setor que ainda terá enormes desafios pela frente.
Vale (VALE3) - Vender
Com a recente divulgação dos resultados, com custos mais elevados e receita estável, o mercado está mais pessimista quanto à capacidade da companhia conseguir auferir bons resultados com o minério de ferro em queda.
Apesar da forte geração de caixa da companhia (cerca de 2 bilhões de dólares), com o tamanho da companhia e estrutura, o minério de ferro (commodity) possui maior influência do que a capacidade da companhia de reduzir custos, deixando-a completamente dependente do minério, e por consequência, da China.
Vemos fortes sinalizações do governo central chinês para retomar a economia, o que pode beneficiar a Vale e a retomada dos resultados, mas a visibilidade ainda é baixa. No preço certo, vemos Vale como uma ótima pagadora de dividendos (cerca de 9% no yield projetado). Achamos que a companhia é excelente e estamos de olho, mas a 7x lucros e 4x Ebitda, não vemos como uma boa oportunidade no futuro. Por enquanto, ficamos de fora.
Itaú (ITUB4) - Comprar
Conforme esperado, Itaú segue apresentando ótima diligência nos custos e com bom crescimento de resultados em linhas que trazem maior rentabilidade ao banco, o segmento de prestação de serviços e seguros.
Itaú tem conseguido crescer a sua carteira de crédito com bastante qualidade mesmo com cenários mais difíceis de Brasil e com a melhora dos juros, deve continuar apresentando bom crescimento e rentabilidade.
Atualmente, o Itaú negocia a baixos múltiplos (10x lucros) para um banco que entrega crescimento com excelente rentabilidade (ROAE 21%) e entrega de dividendos (dividend yield 6% 2024E). Por isso, recomendamos compra para as ações do Banco.
CSHG Logística (HGLG11) - Neutra
O CSHG Logística (HGLG11) é um Fundo Imobiliário que tem como objetivo a geração de renda e ganhos de capital a partir da exploração de galpões logísticos e industriais. Além disso, a equipe de gestão costuma investir em imóveis em construção ou prontos, além de terrenos para desenvolvimento.
A rentabilidade acumulada desde a sua criação em 2010 gira em torno de 416%, patamar muito superior ao retorno gerado pelo IFIX (+232%) e o CDI acumulado do período (+ 218%).
O Fundo possui atualmente 24 imóveis no portfólio, totalizando uma ABL de aproximadamente 1 milhão de m². No que diz respeito à qualidade dos ativos, cerca de 86% da receita contratada possui classificação A+ (elevado padrão construtivo), enquanto 10,14% é classe B.
Sua vacância física foi recentemente elevada para um patamar de apenas 9% (de 8,8%), em função da devolução de 5,6 mil m² da Shopee no HGLG Ribeirão Preto.
Por outro lado, houve movimentações pontuais com novas locações e expansões de locatários. Sendo assim, ainda segue um patamar bastante controlado em nossa visão, inclusive se comparado aos pares de referência.
Podemos considerar que os imóveis do portfólio são, na maioria, modernos e capazes de atender às necessidades do mercado logístico, o que somado às boas localizações, ao menos de modo geral, confere ao HGLG um dos melhores portfólios de imóveis dentre os FIIs logísticos listados.
A questão é que também entendemos que ele vem negociando a um preço elevado no momento, com um P/VP de 1,06, o que acaba reduzindo a margem de segurança do investimento.
XP Malls (XPML11) - Comprar
O XP Malls (XPML11) é um Fundo imobiliário de tijolo cujo objetivo central é a obtenção de renda e ganhos de capital a partir da exploração imobiliária de shopping centers.
O Fundo acumula um retorno ajustado por proventos de 85% desde a sua criação em 2018, um resultado muito superior à rentabilidade do IFIX (+59%), assim como do CDI Bruto acumulado do período (+51%).
Em nossa visão, a sua performance acumulada é ótima quando consideramos a janela ainda curta de tempo e duramente influenciada pelos efeitos negativos que a pandemia gerou no segmento de shoppings.
Quanto ao seu portfólio, possui uma carteira de ativos bastante diversificada com 17 shopping centers. Os ativos somam uma ABL de aproximadamente 617 mil m² e mais de 3 mil lojas, sendo que a ABL própria do Fundo totaliza 160 mil m².
Seu foco central quanto ao padrão desses ativos, é o investimento em empreendimentos premium voltados ao público classe A e B, como os empreendimentos Catarina Fashion Outlet e Shopping Cidade Jardim.
No entanto, realizou recentemente a aquisição do portfólio de seis shoppings centers da Syn Prop & Tech (SYNE3), que possuem alguns ativos classificados como C e D, mas que não afetam a qualidade de sua carteira.
Portanto, além de mais diversificado, o XP Malls seguirá apresentando um portfólio de shopping centers majoritariamente premium e focado principalmente nos públicos A e B, fato que lhe confere maior resiliência de resultados. Isso porque o público-alvo de parte relevante de seus empreendimentos costuma atravessar crises econômicas com mais facilidade.
Nesse sentido, acreditamos que o Fundo seja capaz de entregar aproximadamente R$ 10,92/cota em proventos aos cotistas nos próximos 12 meses (yield anualizado de 8,9% no preço atual). Um excelente patamar de rendimentos, tendo em vista toda a qualidade de seu portfólio e time de gestão.
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