Veja as 20 maiores pagadoras de dividendos no mundo; Veja as recomendações

Meta e Alphabet realizaram seus primeiros pagamentos de dividendos em 2024

Victor Bueno 10/03/2025 17:31 5 min
Veja as 20 maiores pagadoras de dividendos no mundo; Veja as recomendações

​Segundo a gestora britânica Janus Henderson, responsável por um índice global de dividendos, as empresas seguem remunerando cada vez melhor seus acionistas.

Em 2024, o volume de proventos distribuídos pelo mundo atingiu o recorde de US$ 1,75 trilhão, o que representa um sólido crescimento de +6,6% em relação ao ano anterior.

Apesar da queda na distribuição no próprio país-sede da gestora (-0,6%), 17 países (dos 49 monitorados pelo índice) registraram dividendos recordes no ano passado, enquanto 88% das empresas monitoradas aumentaram ou mantiveram seus dividendos estáveis.

Para 2025, a expectativa é que os lucros das companhias sigam expandindo e que seus dividendos renovem recordes (mesmo com projeção menor de expansão, na casa de +5%).

As 20 maiores pagadoras globais

Entre as 20 maiores pagadoras globais de dividendos em 2024, estão empresas de tecnologia, petroleiras, bancos, farmacêuticas, entre outros setores.

Em uma lista dominada por empresas americanas e chinesas, tivemos apenas uma representante brasileira: a Petrobras (PETR4).

Após ter se destacado em 2022 como a segunda maior pagadora de dividendos do mundo (com distribuição de US$ 21,7 bilhões), a petroleira estatal ocupou “apenas” o 14º lugar do ranking de 2024, tendo distribuído US$ 10,8 bilhões aos seus acionistas.

Disparada na liderança, a Microsoft (MSFT34) distribuiu US$ 22,9 bilhões aos seus investidores no último ano, enquanto, em segundo e terceiro lugares, ficaram Exxon Mobil (EXXO34) e HSBC (H1SB34), com distribuições respectivas de US$ 15,6 bi e US$ 15,4 bi.

Confira, abaixo, a lista completa com as 20 maiores pagadoras de 2024.

 Maiores pagadoras de dividendos. Fonte: Janus Henderson e Valor Econômico

Somando os valores, as empresas Top 20 distribuíram, juntas, US$ 247,4 bilhões, o que representa cerca de 14% do total distribuído no último ano.

Além das 20 apresentadas, outras companhias se destacaram ao realizarem suas primeiras distribuições de proventos, como foi o caso da Meta (M1TA34) e Alphabet (GOGL34), nos EUA, e Alibaba (BABA34), na China, que, juntas, distribuíram US$ 15,1 bilhões. 

O ranking dos dividendos engana?

Olhando para o ranking, a pergunta que não quer calar é: será que vale a pena comprar as ações de todas essas empresas para uma carteira de dividendos?

De bate-pronto, a resposta é não.

Ainda que os valores chamem a atenção, o montante pago pelas companhias não deve ser o único — e nem o principal — parâmetro ao avaliar potenciais oportunidades.

Mesmo que a Microsoft tenha distribuído US$ 22,9 bilhões aos seus acionistas, precisamos considerar o fato de que seu valor de mercado atual é de cerca de US$ 2,9 trilhões — ou seja, seu dividend yield (rendimento anual) é de míseros 0,8%.

Considerando o dividend yield médio de boas pagadoras de dividendos, que é de 6%, os dividendos pagos pela companhia só seriam satisfatórios para os acionistas que compraram suas ações antes de 2016, quando seu valor de mercado era inferior a US$ 400 bilhões.

O mesmo ocorre para empresas como Apple (AAPL34), Broadcom (AVGO34) e TSM (TSMC34), cujos rendimentos atuais não passam de 2%.

Sim, existem companhias nesta lista, como a própria Petrobras, que possuem dividend yields que podem ser considerados satisfatórios e até mesmo acima de dois dígitos.

Contudo, assim como não podemos olhar apenas para o montante distribuído na hora de escolher boas pagadoras de dividendos, também não podemos utilizar apenas o dividend yield como único indicador em nossa análise. 

Existem diversas empresas, principalmente no Brasil, que possuem elevados rendimentos anuais (dividend yields de 10%, 15% ou até mesmo acima de 20%) e que não são, necessariamente, boas oportunidades de investimento.

Precisamos considerar uma série de fatores como riscos do negócio, saúde financeira, histórico de resultados e distribuições, visibilidade futura, múltiplos de suas ações (relação entre preço e resultados), entre outros.

Sendo assim, ainda que não dê para detalhar todas as 20 empresas aqui, não enxergamos nenhuma delas como oportunidade para uma carteira de dividendos no momento.

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 Performance do Nord Dividendos vs. Ibovespa. Fonte: Economatica

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